A ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi agredida mais de uma vez por detentas no presídio feminino Germana Stefanini, localizado no norte de Roma, na Itália. A declaração foi dada pelo senador Magno Malta (PL-ES) durante culto evangélico na 2ª feira (22.dez.2025).
Segundo o senador, Zambelli teria sido agredida 3 vezes. Depois, a assessoria do senador se manifestou, por meio de nota ao Poder360, informando que a deputada havia sido agredida duas vezes.
Além de Malta, a visita foi realizada por Flávio Bolsonaro (PL‑RJ), Damares Alves (Republicanos‑DF), Eduardo Girão (Novo‑CE) e Cabo Gilberto (PL‑PB) em setembro deste ano.
Durante a fala no evento, Malta diz ter ouvido de Zambelli que as agressões não resultaram ferimentos aparentes nem escoriações, e o episódio não foi tratado com maiores detalhes à época. Ainda de acordo com o relato, após esses acontecimentos a ex-deputada foi transferida de cela.
Segundo a assessoria de Malta, o senador não se manifestou publicamente sobre as agressões logo após a visita porque a informação foi compartilhada de forma reservada, sem indícios de lesões físicas, e dentro de um contexto sensível, que envolvia sua situação jurídica e de custódia.
Zambelli foi detida em Roma em 29 de julho de 2025, após ser condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 15 anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e outros crimes. Foragida, ela estava na Itália para evitar a execução da pena no Brasil.
A defesa da ex-deputada afirmou ao Estadão que não houve registro formal das agressões junto às autoridades italianas. “Não foi registrado. Acho que a Carla manteve isso internamente”, afirmou o advogado Fábio Pagnozzi.





