Vítima perdoa zagueiro do Real por distribuição de vídeos sexuais
Vítima, de apenas 18 anos, afirma que aceitou pedido de desculpas de Asencio e espera que o jogador do Real Madrid não seja punido
, zagueiro do , foi perdoado por uma das duas vítimas que teve vídeos sexuais compartilhados sem consentimento. O caso ainda envolve mais três jogadores da base do clube espanhol.
“Aceito livre e voluntariamente o pedido de desculpas e expresso meu perdão. Não quero que (Raúl Asencio) seja punido criminalmente”, disse Angel Muniz, uma das vítimas do crime, em depoimento divulgado pela Rádio Cope da Espanha.
Inicialmente, a denúncia afirmava que o defensor não fez a gravação, mas pediu que os amigos compartilhassem com ele, que estava ciente que o material envolvia uma menor de idade. O processo ainda detalha que o vídeo, recebido em 21 de junho de 2023, ainda foi mostrado por Asencio para uma terceira pessoa, que aparece como testemunha.
No entanto, recentemente, o juiz afirmou que “não há indícios de que Asencio tenha sido responsável pela captura das imagens e, portanto, não teria participação no possível crime”. Contudo, o zagueiro segue acusado por mostrar o vídeo a terceiros e por pornografia infantil, uma vez que ele estava ciente da aparição de uma menor de idade nas imagens.
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O caso
Raúl Asencio, Andrés García, Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez, jogadores do Real Madrid, são investigados por envolvimento em um caso de abuso sexual e compartilhamento de vídeo íntimo de uma menor.
A denúncia foi feita pela mãe da vítima, na cidade de Santa María de Guía, nas Ilhas Canárias, e resultou na detenção dos atletas no centro de treinamento de Valdebebas.
Conforme as investigações, um dos jogadores teria se envolvido sexualmente com a jovem, que tinha 16 anos na época, em Mogán, nas Ilhas Canárias. O atleta gravou o ato e compartilhou o vídeo em um aplicativo de mensagens, sendo que o conteúdo acabou circulando em diversos grupos de jogadores do Real Madrid.
O Tribunal encerrou a investigação nesta quarta-feira (11/9) e abriu o processo criminal contra os quatro jogadores. Agora, o Ministério Público e a Promotoria podem formalizar as acusações e solicitar o julgamento dos envolvidos, que enfrentam possíveis condenações por crimes como violação de privacidade, compartilhamento não autorizado de vídeos íntimos e exploração sexual de menores.
Por: Metrópoles