• Terça-feira, 8 de julho de 2025

Vídeo mostra alpinistas perto do corpo de Juliana na Indonésia

Agam Rinjani e Tyo Survival foram voluntários do resgate da brasileira e encararam muitos obstáculos na trilha

As condições para resgatar , foram adversas. É o que mostra um vídeo com os alpinistas voluntários preparados para dormir a 3 metros do corpo de Juliana, no penhasco. Os profissionais passaram a noite na montanha do Monte Rinjani, para impedir que ela caísse de um penhasco de mais de 500 metros de altura. Veja o vídeo:   No vídeo, é possível ver a equipe agasalhada com equipamentos específicos para alpinismo nas rochas. . Âncoras também foram instaladas para que ninguém deslizasse mais. “Depois de garantir que a vítima havia morrido, nossa equipe combinada de voluntários a protegeu e passou a noite em um penhasco vertical íngreme com condições rochosas instáveis ​​a 3 metros da vítima, enquanto esperava outra equipe para retirá-la de cima”, escreveu Tyo, em post no instagram. Agam Rinjani e Tyo Survival foram voluntários e encararam muitos impeditivos na trilha, incluindo as condições climáticas, como frio extremo, e a neblina, na descida pelo abismo. “Sim, esta é a situação de dormir em um penhasco. Sim quero evacuar (o corpo de Juliana)”, disse um dos alpinistas pendurados próximo ao abismo durante o vídeo. Entenda o caso Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio. Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava. Informações preliminares indicavam que a brasileira teria recebido socorro; a família, porém, desmentiu esses rumores. Juliana aguardava resgate há quatro dias. Por meio das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido nesta segunda-feira (23/6) por conta das condições climáticas na região. Na terça (24/6), Juliana foi encontrada morta. . O processo de resgate, entre o içamento e a chegada do corpo ao hospital, levou 15 horas de trabalho. Quando chegou a noite, Agam alcançou o ponto onde o corpo estava e passou a madrugada, segurando a vítima no local para que o corpo não escorregasse mais. Leia também  
Por: Metrópoles

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