• Sábado, 7 de junho de 2025

Veja vídeo de golpe que deixou aluno tetraplégico em aula de jiu-jítsu

O tribunal que julgou o caso decidiu a quantia que Jack Greener irá receber pelo golpe que sofreu do professor durante uma aula em 2018

Nesta semana, Jack Greener, um aluno que sofreu um golpe de um instrutor de que o deixou tetraplégico recebeu uma indenização de US$ 56 milhões (cerca de R$ 313 milhões). O caso ocorreu nos Estados Unidos, em 2018, quando a vítima, que era iniciante na arte marcial, foi derrubada por um professor faixa-preta. Veja o momento em que o instrutor aplica o golpe em Jack:   Jack Greener, que tinha 23 anos na época, era faixa branca quando recebeu o golpe. O instrutor Francisco Iturralde, da academia Del Mar Jiu Jitsu, derrubou o aluno e, durante o movimento, Jack teve o pescoço torcido e as vértebras cervicais esmagadas. O golpe derrubou Greener e causou a paralisia. O norte-americano ficou internado durante meses no hospital. Ele processou Iturralde e a academia, localizada em San Diego, no estado da Califórnia. Julgamento Rener Gracie, neto do brasileiro Helio Gracie e membro da família que é referência na modalidade, foi chamado para ser testemunha especialista no julgamento. Segundo ele, por se tratar de um iniciante, o instrutor não pegou leve ao aplicar o movimento. “Colocou todo o peso do seu corpo no pescoço de Greene”, explicou Rener. Francisco Iturralde era conhecido como “Sinistro” por conta da maneira agressiva de lutar. Na defesa, o instrutor e a academia alegaram que o ocorrido foi um acidente. Na primeira decisão da Justiça de San Diego, em 2023, foi decidido que Jack receberia US$ 46 milhões (cerca de R$ 257 milhões). Em seguida, a Academia Del Mar Jiu Jitsu recorreu à Suprema Corte da Califórnia, mas o apelo foi rejeitado nesta semana. O veredito havia sido confirmado no fim de 2024, com o valor ajustado para US$ 56 milhões (cerca de R$ 313 milhões), por conta de juros. Atualmente, Greener é orador motivacional e participa de escalada de montanhas adaptadas à pessoas com necessidades especiais.
Por: Metrópoles

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