Pelo menos seis instituições financeiras foram afetadas pelo .
Das seis instituições atingidas, três confirmaram ter sido lesadas. Veja:
Banco Paulista
BMP
Credsystem
As outras três instituições, que são de menor porte, ainda não foram identificadas.
Segundo a polícia, as investigações mostraram que os desvios não atingiram recursos de pessoas físicas.
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Um operador de T.I da C&M, (3/7) em investigação conduzida pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). João Nazareno Roque, de 48 anos, confessou que deu acesso a hackers, por meio da máquina dele, ao sistema sigiloso da empresa. Ele foi preso no bairro Parada de Taipa, na zona norte de . Leia mais abaixo.
Posicionamento das empresas atingidas pelo ataque hacker
O Banco Paulista relatou que “uma falha no provedor terceirizado” levou à interrupção temporária do Pix. Segundo nota do banco, suas equipes técnicas vêm trabalhando em parceria com o BC para o restabelecimento do serviço o mais rápido possível.
“A falha foi externa, não comprometeu dados sensíveis nem gerou movimentações indevidas”, afirmou o Banco Paulista, por meio de nota.
Já a BMP é uma provedora de serviços de “banking as a service” e, no ano passado, reportou uma receita bruta de R$ 804 milhões e um lucro líquido de R$ 231 milhões. Também por meio de nota, a empresa afirmou que nenhum cliente foi atingido no ataque hacker.
“No caso da BMP, o ataque envolveu exclusivamente recursos depositados em sua conta reserva no Banco Central. A instituição já adotou todas as medidas operacionais e legais cabíveis e conta com colaterais suficientes para cobrir integralmente o valor impactado, sem prejuízo à sua operação ou a seus parceiros comerciais”, diz o comunicado.
A companhia diz, ainda, que continua operando normalmente, “com total segurança”, e “reforça seu compromisso com a integridade do sistema financeiro, a proteção dos seus clientes e a transparência nas suas comunicações”.
A Credsystem, que se apresenta como uma empresa que oferece soluções financeiras para o varejo, informou, na quarta-feira (2/7), que o impacto em suas operações se limitava ao serviço de Pix, que estava “temporariamente fora do ar por determinação do BC”. A empresa informou ainda que colabora para o rápido restabelecimento do serviço.
Prisão de suspeito
O Deic, por meio da 2ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos, cumpriu mandado de prisão e buscas em desfavor de um dos autores da . Um inquérito policial foi instaurado para apuração de um esquema de furto qualificado por meio eletrônico, através de operações fraudulentas via Pix, contra a empresa BMP Instituição de Pagamento S/A, .
Veja o momento da prisão:

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1 de 4 Polícia Civil prende o hacker João Nazareno Roque, que desviou bilhões via Pix Reprodução
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2 de 4 Polícia Civil prende o hacker João Nazareno Roque, que desviou bilhões via Pix Reprodução
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3 de 4 Polícia Civil prende o hacker João Nazareno Roque, que desviou bilhões via Pix Reprodução
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4 de 4 Homem preso pela Polícia Civil de São Paulo TV Globo/Reprodução
No decorrer das investigações, foi possível identificar que um funcionário da empresa C&M, que custodia/acautela transações via PIX entre a BMP e o Banco Central, estaria envolvido no esquema, facilitando que demais indivíduos realizassem transferências eletrônicas em massa.
Banco Central desligou conexões da C&M
Há relatos de que os criminosos teriam desviado, inicialmente, ao menos R$ 400 milhões ao invadir os sistemas da empresa e acessar contas de instituições financeiras, entre elas a BMP, uma provedora de serviços bancários digitais.
A C&M confirmou ao Metrópoles que foi vítima direta do ataque e afirmou, em nota, que os sistemas críticos seguem funcionando normalmente. A empresa também disse estar colaborando com as autoridades, como o Banco Central e a .
O Banco Central, por sua vez, determinou o desligamento das conexões da C&M com instituições afetadas, como medida preventiva. A BMP informou que o ataque atingiu apenas recursos de sua conta reserva no BC e que nenhum cliente foi prejudicado.