Vacina da herpes-zóster pode atrasar avanço da demência, sugere estudo
Pesquisa populacional sugere menor incidência e progressão mais lenta da doença entre pessoas vacinadas
A vacina contra herpes-zóster pode oferecer um benefício adicional além de prevenir a infecção viral: novos dados indicam que de desenvolver demência e podem ter uma progressão mais lenta da doença.
As conclusões publicadas na na última terça-feira (2/12) vêm de uma análise populacional realizada no País de Gales, que aproveitou uma divisão natural da população — —para comparar pessoas muito semelhantes, diferenciadas apenas pelo acesso ao imunizante.
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Segundo o estudo, indivíduos que receberam a vacina tiveram cerca de 20% menos probabilidade de serem diagnosticados com demência após sete anos de acompanhamento.
Entre aqueles que já conviviam com a condição no início da análise, e à uma menor mortalidade relacionada à demência ao longo de nove anos.
Os achados sugerem que a resposta imunológica estimulada pela vacina pode ter impacto positivo no sistema nervoso, embora os mecanismos ainda não estejam totalmente esclarecidos.
Os pesquisadores ressaltam que se trata de um estudo observacional, o que significa que ele revela associações, mas não estabelece causa e efeito. Ainda assim, e apontam para a importância de investigar intervenções simples e amplamente disponíveis que possam reduzir o impacto global da demência, condição que já afeta milhões de pessoas no mundo e tende a crescer com o envelhecimento populacional.
Se estudos futuros confirmarem essa associação — especialmente ensaios clínicos capazes de medir diretamente o efeito da vacina sobre o cérebro — a imunização contra herpes-zóster pode se tornar uma ferramenta adicional e de baixo custo na prevenção e no manejo da demência.
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Por: Metrópoles





