Ucrânia: Trump diz que cessar-fogo completo deve acontecer em breve

O declarou durante reunião no Salão Oval da Casa Branca, nesta sexta-feira (21/3), que um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia deve acontecer “muito em breve”. Após Vladimir Putin se comprometer a pausar os ataques contra estruturas energéticas ucranianas, recusando a proposta norte-americana, Trump segue otimista em relação à proposta entrar em vigor quanto antes. “Um cessar-fogo completo na Ucrânia virá muito em breve”, declarou. Sem compartilhar detalhes do andamento das negociações de paz, o líder norte-americano  afirmou que o presidente russo não se importaria com o fim do conflito caso ele não estivesse intermediando as negociações por um cessar-fogo incondicional e imediato. “Sem os EUA, não estaria preocupado com a situação atual na Ucrânia.” Entenda as últimas atualizações sobre o acordo de paz Volodymyr Zelensky, divulgou na última quarta-feira (19/3), que a , patrocinada pelos Estados Unidos. Já o Kremlin aceitou somente a pausa em estruturas energéticas ucranianas. O objetivo é que em breve, representantes dos governos de Ucrânia e EUA se encontrem novamente na Arábia Saudita para discutir a implementação do cessar-fogo e outras questões de segurança. Um ponto abordado por Zelensky foi a necessidade de reforço da defesa aérea da Ucrânia para proteger civis dos ataques russos.  A medida apontada pelo ucraniano é considerada ponto de tensão, já que Putin condicionou seu apoio ao cessar-fogo à garantia de que a Ucrânia não utilizaria o período para reforçar seu aparato militar. Na última quinta-feira (21/3), Volodymyr Zelensky, após comandar um ataque noturno direcionado a Kiev, com aproximadamente 200 drones  “Shahed” e UAVs durante a madrugada, deixando 10 feridos, entre eles quatro crianças. Novamente, o líder ucraniano responsabilizou Putin pela continuidade da guerra e reforçou que a proposta de um possível cessar-fogo segue na mesa. ainda teceu críticas a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirmando que existe um “desequilíbrio financeiro”, na organização. O presidente norte-americano ressaltou que antes de sua segunda gestão, os EUA arcavam com a maioria dos custos da aliança militar.