Equidade de gênero
Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) enviou ao presidente Lula a primeira lista tríplice formada somente por mulheres candidatas ao cargo de ministra efetiva do TSE. A partir dela, o presidente indicou a advogada Estela Aranha, que tomou posse na terça-feira (5). Durante a sessão na qual a lista foi aprovada, a ministra Cármen Lúcia, que também ocupa o cargo de presidente do TSE, disse que a lista exclusiva de mulheres é necessária para promover a paridade de gênero no Judiciário e evitar que o tribunal seja formado somente por ministros homens a partir do ano que vem, quando serão realizadas as eleições presidenciais. Em agosto de 2026, em meio ao pleito, a ministra deixará o tribunal após cumprir mandato de dois anos.Relacionadas"Se hoje chegasse a este plenário uma nova ministra do STF e ela tivesse menos de 60 anos, levaria 15 anos para a próxima presidente do TSE ser uma mulher. Demorará pelo menos uma década e meia para que nós tenhamos de novo uma mulher presidindo no TSE. Só para se ter ideia da dificuldade de uma mulher alçar a esses cargos", afirmou.

TSE empossa dois ministros indicados por Lula

Novo presidente do TRE-RJ quer garantir lisura nas eleições

STF envia a Lula lista de indicações ao TSE formada só por mulheres