Trump quer ampliar repressão para Chicago, Nova York e São Francisco
No Salão Oval, na sexta (23/8), o presidente disse que, se for preciso, vai declarar emergência em cidades governadas por democratas
O presidente (Estados Unidos) afirmou na sexta-feira (23/8) em entrevista coletiva no Salão Oval, que, “se for preciso, vai declarar uma emergência nacional” ao comentar a alta da criminalidade no País.
Trump disse que pode ampliar a repressão policial de Washington (DC) para Chicago, Nova York e São Francisco, cidades governadas por adversários políticos, os democratas Brandon Johnson, Eric Adams e Daniel Lurie.
Leia também
Hoje mais de dois mil soldados que integram a Guarda Nacional ocupam a capital americana também comandada pelo democrata Brandon Johnson, de acordo com o jornal The Washington Post.
“Depois disso, iremos para outro local e o tornaremos seguro também”, avisou Trump. Referindo-se a Chicago como uma bagunça. “Esse será o nosso próximo.
Segundo o mandatário, alguns de seus apoiadores estavam “gritando para que fôssemos”.
Entretanto, estatísticas recentes mostram que a criminalidade diminuiu em Washington desde 2023.
O vereador oposicionista Charles Allen, do Distrito de Colúmbia, afirmou que as ações do presidente americano “não são de um presidente, mas de alguém em marcha para uma tomada de poder autoritária”.
Outra cidade alvo do republicano, Nova York, registrou um declínio constante nos crimes violentos nas últimas décadas e agora tem uma taxa de homicídios baixa.
Trump convocou inicialmente 800 membros da Guarda Nacional do Distrito de Columbia para auxiliar as forças policiais federais em sua tentativa de reprimir o crime, a falta de moradia e a imigração ilegal.
Desde então, segundo o Post, seis estados liderados pelos republicanos enviaram tropas para a cidade, aumentando a presença militar. Não está claro quanto tempo a implantação durará.
Por: Metrópoles