O presidente dos Estados Unidos, , teve uma reunião com o alto escalão da segurança nacional, na noite dessa segunda-feira (1º/12), para discutir a situação na e a possibilidade de uma operação militar no país. Até a última atualização desta reportagem, o republicano não havia anunciado o resultado do encontro.
A reunião ocorreu no Salão Oval da Casa Branca, a partir das 17h no horário de Washington D.C. — 19h em Brasília. O encontrou foi confirmado pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. “Faz parte de sua responsabilidade garantir a continuidade da paz em todo o mundo”, informou a porta-voz do governo Trump.
Questionada por jornalistas, Karoline Leavitt não respondeu .
Além de Donald Trump, participaram do encontro os secretários de Estado, Marco Rubio, e de Defesa, Pete Hegseth. Também estiveram presentes o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, a chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, e o vice-chefe de gabinete, Stephen Miller, de acordo com a CNN Internacional.

4 imagens



Fechar modal.

![Donald Trump Donald Trump]()
1 de 4 Donald Trump Pete Marovich/Getty Images
![Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Donald Trump, presidente dos Estados Unidos]()
2 de 4 Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Marovich/Getty Images
![Donald Trump anunciou enfrentamento terra terra contra traficantes venezuelanos Donald Trump anunciou enfrentamento terra terra contra traficantes venezuelanos]()
3 de 4 Donald Trump anunciou enfrentamento terra terra contra traficantes venezuelanos Anna Moneymaker/Getty Images
![Trump Trump]()
4 de 4 Trump Chip Somodevilla/Getty Images
Leia também
Tensão atinge novo pico
O encontro ocorre durante novo pico de tensão entre Washington e Caracas. No sábado (29/11), Trump subiu ainda mais o tom contra e anunciou que o espaço aéreo da Venezuela estava “totalmente fechado”.
“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela totalmente fechado”, escreveu o líder norte-americano em uma publicação na rede social Truth.
Os não têm autoridade para fechar o espaço aéreo de outro país. No entanto, um anúncio como o de Trump faz aumentar as especulações sobre um ataque na Venezuela, o que desencoraja companhias aéreas a voarem sobre as terras venezuelanas.
O e chamou de a decisão de Donald Trump.
“A República Bolivariana da Venezuela repudia veementemente a mensagem pública divulgada hoje [sábado] nas redes sociais pelo presidente dos Estados Unidos, na qual ele tenta aplicar extraterritorialmente a jurisdição ilegítima dos Estados Unidos na Venezuela, ao tentar, sem precedentes, emitir ordens e ameaçar a soberania do espaço aéreo nacional, a integridade territorial, a segurança aeronáutica e a plena soberania do Estado venezuelano”, diz a nota.
Na quinta-feira (27/11), Trump já havia declarado que ataques por terra na Venezuela poderiam acontecer em um futuro próximo, como parte da campanha dos EUA contra o tráfico de drogas na região.
Contestado por parte da comunidade internacional, Maduro e figuras ligadas ao alto escalão do regime chavista têm sido os principais alvos das ameaças vindas de Washington.
Em julho deste ano, o presidente da Venezuela foi apontado como o chefe do cartel de Los Soles pela administração Trump, recentemente classificado como organização terrorista internacional pelos EUA. Mudança que também atingiu outros grupos, e abriu brechas para operações militares norte-americanas em outros países, sob a justificativa do combate ao “narcoterrorismo”.