• Quarta-feira, 2 de julho de 2025

“Temos de nos proteger”, diz Haddad sobre mercado internacional

Para Haddad, o Plano Safra, investimentos no campo e reforma tributária como medidas para manter a competitividade dos produtos brasileiros

O ministro da Fazenda, , afirmou, nesta terça-feira (1º/7), que o mercado internacional tende a ficar cada vez mais protecionista. A declaração foi dada durante o lançamento do Plano Safra para o biênio 2025/2026. “A disputa tende a ser mais acirrada no mercado internacional, que hoje está muito protecionista e tende a ficar mais protecionista. Nós temos de nos proteger”, afirmou o ministro. Segundo o ministro, o Brasil precisa se proteger do avanço do protecionismo no mercado internacional. Ele destacou o Plano Safra, os investimentos no campo e a reforma tributária como medidas para manter a competitividade dos produtos brasileiros. Leia também Haddad defendeu a reforma tributária como um dos “maiores impulsos para o campo e para a agroindústria da história do país”. A transição para o novo modelo de tributação sobre o consumo começa em 2026, iniciada com um período de testes. Críticas da oposição Durante o discurso, o ministro também rebateu críticas sobre a atuação da equipe econômica do governo federal. Ele afirmou ter ouvido comentários de que, por a economia estar indo bem, “isso pode complicar para o nosso lado”. “De que lado estamos falando? Do lado do Brasil? São patriotas que estão pensando assim? Como a economia está bem, o Brasil está indo mal? Temos de colocar o pé no chão e falar de país grande, falar de política pública, falar de projeto de nação. Parar com essa briga ideológica, de fake news de dizer que o Plano Safra é menor do que o anunciado”, criticou. Plano Safra O governo federal lançou as duas modalidades do Plano Safra 2025/2026. A linha de crédito para a agricultura empresarial soma R$ 516,2 bilhões, enquanto a destinada à agricultura familiar chega a R$ 89 bilhões. Do total voltado à agricultura empresarial, R$ 414,7 bilhões serão destinados ao financiamento de operações de custeio e comercialização, e outros R$ 101,5 bilhões a investimentos. Já na agricultura familiar, os recursos contemplam crédito rural, compras públicas, seguro agrícola e garantia de preço mínimo.
Por: Metrópoles

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