, teve uma relação marcante com o Brasil. No fim dos anos 1980, o ator e diretor manteve um romance , assunto que ganhou destaque na imprensa internacional na época. O relacionamento durou cerca de três anos.
Sônia e Redford chegaram a dividir os sets de filmagem. Em 1988, a brasileira interpretou Ruby Archuleta no filme Rebelião em Milagro, longa dirigido pelo astro de Hollywood. Foi a única atriz brasileira a trabalhar com ele. O casal também chegou a aparecer junto no Festival de Cannes.
Na mesma época, Sônia convidou o então companheiro para produzir um filme brasileiro: Tieta. “Ele topou na hora”, contou a atriz em entrevista anos mais tarde. No entanto, o projeto acabou sendo realizado por Cacá Diegues, que lançou o clássico do cinema nacional em 1996.
Homenagem
Nas redes sociais, Sônia fez uma publicação lembrando da relação que teve com o cineasta, que foi o responsável pelo primeiro trabalho da atriz nos Estados Unidos.

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1 de 4 Robert Redford faleceu dormindo Rindoff/Charriau/Getty Images
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2 de 4 Sônia Braga e Robert Redford tiveram um relacionamento nos anos 1980
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3 de 4 Sônia Braga e Robert Redford tiveram um relacionamento nos anos 1980 Rprodução/Rindoff/Charriau/Getty Images
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4 de 4 Sonia Braga Reprodução
“Ser dirigida por Redford foi uma experiência única. Ruby, minha personagem, era uma mulher fascinante. Robert, por sua vez, tinha uma beleza serena, inquieta e uma intensidade rara no olhar. Ele sempre buscava mergulhar na alma dos atores em cada cena, perseguindo o instante perfeito”, disse.
“Uma das sequências foi filmada na chamada ‘hora mágica’ em cinema, que dura apenas alguns minutos na hora do por do sol. Nós a refizemos em vários dias, porque ele acreditava que a atuação não estava como deveria. Entre as filmagens, conversávamos sobre tudo: a vida, as flores, os lugares. Ele queria saber muito sobre o Brasil. Robert amava flores”, recorda a artista.
Braga também lembrou de quando foram juntos ao Festival de Cannes. “Eu já estivera lá duas vezes, mas nada se comparava àquele momento – não apenas como atriz, mas também como ser humano. Lembro que ele havia acabado de voltar de uma viagem à Rússia e trouxe de lá um buquê de flores selvagens para mim. O amor pela natureza era um elo profundo entre nós”, relata Sônia, que lembra que foi Robert que a levou pela primeira vez para Sundance, onde tinham o costume fazer buquês com flores selvagens.
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