Setores
O IBGE revelou que três das cinco atividades que compõem o setor apresentaram alta na passagem de junho para julho:- informação e comunicação: 1%
- profissionais, administrativos e complementares: 0,4%
- serviços prestados às famílias: 0,3%
- transportes: -0,6%
- outros serviços: -0,2%
Conjunto da economia
O setor de serviços é o que mais emprega no país. A Pesquisa Mensal de Serviços é a terceira de três levantamentos conjunturais divulgados mês a mês pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que a produção da indústria brasileira caiu 0,2% em julho; e o comércio recuou 0,3% no mesmo intervalo de comparação. Nos desempenhos acumulados em 12 meses, a indústria cresceu 1,9%. O comércio apresentou expansão de 2,5%.Mudança de paradigma
De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, um dos fatores que explica a tendência de alta do setor, diferentemente da indústria e do comércio é a digitalização crescente da economia desde a pandemia de covid-19, em 2020."O consumo das empresas de delivery tem reforçado um aumento de receita nessa direção", acrescenta. O pesquisador avalia que são atividades que não sofrem tanto efeito de fatores macroeconômicos, como a escalada da taxa de juros, iniciada em setembro, para conter a inflação. Relacionadas"Houve mudança de paradigma muito clara no qual empresas buscaram colocar os produtos em plataformas online". Segundo ele, isso acelerou a busca por serviços digitais, o que empurra para cima o segmento de tecnologia da informação.

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