• Sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Sem ambulâncias, campeonatos de base correm risco no DF

O problema foi exposto logo na primeira rodada do Sub-20, após um choque de cabeça em que um atleta precisou ser levado de carro ao hospital

O começou no último e, logo na primeira rodada, teve um grave problema escancarado: a falta da nos jogos. Na partida entre Capital x Ceilandense, neste domingo (11/5), uma paralisação no duelo, com apenas quatro minutos da disputa, preocupou os torcedores. Após um choque de cabeça com o adversário, o jogador Marcelo Henry caiu e precisou ser substituído. Na ausência de uma ambulância, o atleta foi conduzido de carro ao , sem cuidados profissionais. Mesmo assim, alguns clubes, como e , bancam a presença de uma ambulância em seus jogo do próprio bolso, uma vez que a não o faz. Obrigatoriedade De acordo com a , a presença de uma ambulância é obrigatória em jogos profissionais, com responsabilidade do mandante da partida. No entanto, na maioria dos casos, o serviço é custeado pela federação de futebol do estado. A lei não é específica sobre a obrigatoriedade no futebol de base. Em muitos casos, apesar da não obrigatoriedade, é decidido em conselho arbitral que a presença da ambulância é fundamental para a garantia da segurança médica da partida. Nestes casos, o serviço se torna obrigatório a partir do regulamento da competição de base, o que não foi feito no DF. Ao Metrópoles, o vice-presidente da (FFDF), Márcio Coutinho, respondeu sobre a falta de obrigatoriedade da ambulância nos campeonatos de base. “O artigo 149 da Lei Geral do Esporte, no parágrafo 2º, que diz: ‘O detentor do direito de arena ou similar deverá disponibilizar 1 (uma) ambulância para cada 10.000 (dez mil) torcedores presentes ao evento’, designa toda e qualquer responsabilidade ao clube mandante”, declarou Márcio Coutinho. “No entanto, vale salientar que, esta federação, desde 2017, sob a gerência da atual gestão, fomenta as suas competições, desde a categoria sub-11, passando também pelo feminino e o Campeonato Candango Profissional da Série A (onde a FFDF banca as ambulâncias)”, reforçou o vice-presidente da FFDF. “Com pagamento de arbitragem, cessão de bolas para os clubes que atuam sob seus domínios, além de diversas outras ajudas de custos, a FFDF, no objetivo de minimizar as despesas dos seus filiados, dá as melhores condições para os mesmos participarem dos campeonatos que desejem competir”, completou ele. Ainda sobre a possibilidade, ou não, de contar com ambulâncias, o presidente da federação salientou que os clubes podem requisitar a presença obrigatória do serviço nos próximos Conselhos Arbitrais. “Além disso, os clubes têm o direito de debaterem todos os temas relacionados às competições, inclusive a utilização ou não de ambulâncias nos campeonatos amadores, nas ocasiões dos Conselhos Arbitrais, que antecedem e regulam todas as competições”, concluiu Márcio Courtinho.
Por: Metrópoles

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