Ainda de acordo com o comunicado, Europa e Ásia Central respondem, atualmente, por um terço do total de casos de sarampo registrados no planeta. Apenas em 2023, 500 mil crianças que vivem na regiam não receberam a primeira dose do esquema vacinal contra a doença, que deveria ser aplicada por meio de serviços de imunização de rotina. “O sarampo é um dos vírus mais contagiosos que afetam pessoas. Além do risco de hospitalização e morte causado por complicações como pneumonia, encefalite, diarreia e desidratação, a doença pode causar problemas de saúde debilitantes, como a cegueira.” “O sarampo também pode danificar o sistema imunológico ao ‘apagar’ de sua memória como combater infecções, deixando os sobreviventes vulneráveis a outras doenças. A vacinação é a melhor linha de defesa contra o vírus”, reforçaram a OMS e o Unicef. As entidades alertam ainda que países que atualmente não registram surtos de sarampo devem se preparar, inclusive para identificar e sanar lacunas de imunização, “construindo e sustentando a confiança pública nas vacinas e mantendo sistemas de saúde fortes”.“Após um retrocesso na cobertura vacinal durante a pandemia de covid-19, os casos de sarampo voltaram a subir significativamente em 2023 e 2024. As taxas de vacinação em diversos países ainda não retornaram aos níveis pré-pandêmicos, aumentando o risco de surtos”, alertou a nota.
Transmissão e sintomas
O sarampo é classificado por autoridades sanitárias como uma doença infecciosa grave e que pode levar à morte. A transmissão acontece quando alguém infectado tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. Os principais sinais do sarampo são:- Manchas vermelhas no corpo
- Febre alta, acima de 38,5°
- Tosse seca
- Irritação nos olhos (conjuntivite)
- Nariz escorrendo ou entupido
- Mal-estar intenso

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