O São Paulo Futebol Clube diminuiu seu endividamento líquido de R$ 968 milhões em dezembro de 2024 para R$ 913 milhões em setembro de 2025, segundo o relatório divulgado pelo clube em 15 de outubro. Eis a íntegra (PDF – 289 KB).
A queda no valor da dívida líquida se deu principalmente devido à comercialização de atletas, com destaque para jogadores formados nas categorias de base durante o 3º trimestre deste ano. As negociações superaram as expectativas de arrecadação previstas no orçamento para o período.
O cálculo do endividamento considera o total das obrigações financeiras, descontando os valores disponíveis em caixa e montantes a receber, como parcelas futuras de transferências já realizadas.
Apesar da redução na dívida líquida do São Paulo, o documento revela um aumento nas obrigações relacionadas à folha salarial, que saltaram de R$ 34 milhões em dezembro de 2024 para R$ 120 milhões em setembro de 2025.
O não recolhimento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), incluído nas “obrigações empregatícias”, constitui o principal componente para o aumento da dívida tributária dos clubes de futebol. Esses valores geralmente são postergados e renegociados com o governo por meio de programas de parcelamento.
Um ponto positivo identificado foi a diminuição das dívidas com instituições financeiras, que recuaram de R$ 259 milhões em dezembro para R$ 202 milhões em setembro.
Essas obrigações são consideradas mais onerosas, por incluírem taxas de juros elevadas e exigirem garantias contratuais.





