• Domingo, 24 de agosto de 2025

Ritual fúnebre: Jaguar desejava que cinzas fossem espalhadas em bares

Jaguar fez o pedido há 25 anos, quando tinha 68. Ele morreu neste domingo (24/8), no Rio de Janeiro

O idealizava um ritual fúnebre inusitado: ele queria ser cremado e que suas cinzas fossem espalhadas por seus bares preferidos. A declaração foi dada há 25 anos, durante uma entrevista para o Estadão. “Essa história [de velório tradicional] é uma aporrinhação para a família e os amigos. Além do mais, não quero que ninguém me veja dentro de um caixão. Vai faltar cinza, mas, aí, eu disse para a minha mulher incinerar um pangaré para completar o bolo”, disse o cartunista na época, com bom humor. 3 imagens Cartunista JaguarFechar modal. 1 de 3 Cartunista Jaguar Foto: Associação Brasileira de Imprensa (ABI) 2 de 3 Reprodução/ Vídeo 3 de 3 Cartunista Jaguar Reprodução Entre os locais estariam o Bar Luiz, o Bar Brasil e o Bracarense, no Rio de Janeiro; o Pirajá e o Piratininga, em São Paulo; e o Bar do Carlinhos, em Itaipava, cidade da região serrana do Rio. Jaguar havia designado algumas pessoas para a missão, incluindo a esposa, Célia Regina. No entanto, não se sabe se a ideia era real ou se era apenas uma brincadeira do cartunista. Leia também . O artista estava internado no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, havia três semanas, tratando uma pneumonia. Jaguar foi um dos fundadores do Pasquim, jornal de sátiras e charges que enfrentou a ditadura militar. Veja também:
Por: Metrópoles

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