O risco de judicialização pesou na decisão da atual direção do Corinthians de renovar o contrato com a Nike, mesmo tendo na mesa uma proposta atrativa da concorrente adidas.
Segundo apurou o Poder360 com dirigentes do clube paulista e outros envolvidos nas negociações, havia temor de que a empresa de material esportivo norte-americana entrasse com uma ação caso a parceria fosse interrompida.
Quando estava no cargo, o presidente afastado do clube, Augusto Melo, costurou um acordo com a adidas, empresa de material esportivo alemã, por R$ 53 milhões anuais. Melo, porém, foi tirado do comando corintiano por causa de um processo de impeachment em maio de 2025.
No mês seguinte, em junho, o vice Osmar Stabile anunciou a renovação com a Nike. O time mantém contrato com a marca norte-americana dede 2003. O valor anual anunciado foi de R$ 59 milhões, com validade de 10 anos. A cifra mais do que dobrou os valores do contrato anterior.
“Conseguimos negociar e não poderíamos quebrar um contrato que ia até 2029 agora em 2025 sem que tivesse um processo. Ajustamos o contrato e ficou melhor. Se a Nike não entregar material, não consegue atingir o objetivo de ganhar dinheiro junto com o Corinthians. Falamos sobre pontualidade nas entregas”, disse Stabile disse em 28 de julho em entrevista a jornalistas.
