• Terça-feira, 4 de novembro de 2025

"Querem me tirar de 2026", diz Eduardo sobre acusação de coação

Deputado licenciado fala em tentativa de “enfraquecer o nome Bolsonaro” para as eleições de 2026; STF julga em 13 de novembro se recebe a denúncia da PGR.

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em vídeo compartilhado nas redes sociais nesta 3ª feira (4.nov.2025), que a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria Geral da República) contra ele e o jornalista Paulo Figueiredo por coação em processo judicial é “sem pé nem cabeça”. Segundo ele, o julgamento da acusação no STF (Supremo Tribunal Federal) é uma tentativa de o “tirar do tabuleiro político de qualquer maneira”. O vídeo foi publicado nas redes sociais de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).

A declaração foi feita depois de, na 2ª feira (3.nov), o STF ter marcado a análise do caso, que será julgado em plenário virtual de 13 a 25 de novembro.

Na denúncia, a PGR afirma que o deputado promoveu campanha para que o governo dos Estados Unidos aplicasse sanções a autoridades brasileiras com o objetivo de que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficasse livre das acusações por golpe de Estado. Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Eduardo e Paulo Figueiredo agiram de forma reiterada para “submeter os interesses da República e da coletividade a objetivos pessoais e familiares”.

A DPU (Defensoria Pública da União), que defende o congressista, pediu ao STF que a denúncia seja rejeitada e afirmou que as manifestações do congressista são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.

“Eu não tenho nada na minha mão que possa pressionar os ministros do STF. Eu não tenho caneta nem poder para assinar sanção, é um instrumento que não está à minha disposição. Isso é parte de uma construção para me tirar do tabuleiro político de qualquer maneira, para tentar enfraquecer o nome Bolsonaro e achar que assim eles vão enterrar o movimento político”, declarou Eduardo.

O deputado disse que o julgamento apenas reforça o que tem dito sobre lawfare (uso de instrumentos jurídicos para prejudicar um adversário) e perseguição. Segundo Eduardo, “esse canhão vai se voltar contra todos aqueles que Moraes e seus comparsas identificarem como inimigos, permitindo que só uma direita permitida possa se configurar nesse tabuleiro político brasileiro”.

E concluiu: “Estou convicto de que estou fazendo certo, porque a liberdade é sempre prioridade”.

Assista (1min24s):

Por: Poder360

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