• Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Qualidade do sono é pior entre mulheres pretas e pardas, afirma estudo

Estudo evidencia desigualdades que impactam saúde física, mental e bem-estar das mulheres pretas e pardas

Dormir bem ainda é um desafio desigual no Brasil, sobretudo quando o recorte envolve gênero e raça. Os dados do Check-up de Bem-Estar 2025, levantamento nacional realizado pela Vidalink, mostram que a qualidade do sono é grupo que apresenta os índices mais baixos de satisfação com o descanso quando comparado a outros perfis da população. Sono e desigualdade: um retrato estrutural A pesquisa analisou respostas de 11,6 mil profissionais, vinculados a 250 empresas de grande porte, e evidencia que o descanso adequado segue sendo um privilégio restrito. Embora o sono seja um pilar essencial da saúde física, mental e emocional, nem todos conseguem acessá-lo em condições equivalentes. Nesse contexto, a entre mulheres pretas e pardas revela não apenas um problema individual, mas um reflexo de desigualdades estruturais que atravessam o cotidiano desse grupo. Impactos diretos na saúde e no bem-estar A relevância do dado se amplia quando se considera que, ao equilíbrio emocional e à capacidade de concentração e produtividade. Ainda assim, fatores como sobrecarga de responsabilidades, rotinas extensas, estresse constante e menor acesso ao autocuidado afetam de forma mais intensa a qualidade do descanso entre mulheres pretas e pardas. Leia a, parceiro do Metrópoles.
Por: Metrópoles

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