• Terça-feira, 22 de julho de 2025

Publicações Científicas de 2024 que Apoiam o Consumo de Leite de Vaca

Reunimos três artigos científicos de 2024 que reforçam seu papel positivo na saúde pública e individual

Reunimos três artigos científicos de 2024 que reforçam seu papel positivo na saúde pública e individual O leite de vaca segue sendo um dos alimentos mais estudados da história da nutrição humana — e, à luz das pesquisas mais recentes, seu consumo permanece recomendado, inclusive no contexto de condições clínicas como intolerância à lactose, alergias alimentares e saúde cardiovascular. A seguir, reunimos três artigos científicos de 2024 que reforçam seu papel positivo na saúde pública e individual.
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  • Leite de vaca: O alimento que a ciência continua recomendando
    1. Nutrição de Precisão e o Papel do Leite de Vaca na Qualidade de Vida de Pessoas com Intolerância à Lactose Fonte: Pratelli et al., Nutrients, jan. 2024
    Título original: Cow’s Milk: A Benefit for Human Health? Omics Tools and Precision Nutrition for Lactose Intolerance Management
    Link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38276558
    DOI: 10.3390/nu16020320 window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Principais achados:
  • O leite de vaca é uma fonte valiosa de proteínas bioativas, como caseína, lactoalbumina e lactoglobulina, que beneficiam a saúde humana.
  • A intolerância à lactose não deve implicar na exclusão definitiva do leite da dieta. Muitas vezes, a intolerância decorre da baixa exposição ao leite e não de uma limitação genética irreversível.
  • Tecnologias “ômicas” (genômica, proteômica e metabolômica) possibilitam uma abordagem personalizada da nutrição, permitindo estratégias individualizadas para pessoas com intolerância à lactose.
  • A nutrição de precisão, aplicada ao leite, melhora não apenas os aspectos fisiológicos, mas também a saúde mental e emocional dos pacientes com restrições alimentares, prevenindo quadros de ansiedade ou exclusão social.
  • Conclusão: O estudo defende que o leite de vaca continua sendo um alimento funcional e estratégico dentro de uma abordagem nutricional moderna e individualizada. 2. Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) em Bebês: Nova Diretriz Europeia Adverte sobre o Sobrediagnóstico Fonte: Vandenplas et al., Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, fev. 2024
    Título original: An ESPGHAN Position Paper on the Diagnosis, Management, and Prevention of Cow’s Milk Allergy
    Link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38374567
    DOI: 10.1097/mpg.0000000000003897 Principais achados:
  • A APLV (alergia à proteína do leite de vaca) é real, mas substantivamente sobrediagnosticada, especialmente em lactentes alimentados com fórmula ou em aleitamento misto.
  • Sintomas comuns como alterações nas fezes ou pequenas quantidades de sangue não devem ser usados isoladamente como critério diagnóstico de APLV.
  • O sobrediagnóstico pode gerar restrições alimentares desnecessárias, atraso na introdução de alérgenos e desnutrição em fases críticas do desenvolvimento infantil.
  • A ESPGHAN orienta que a exclusão do leite de vaca só deve ser feita com diagnóstico clínico preciso, evitando modismos ou abordagens empíricas.
  • Conclusão: A recomendação é clara: o leite de vaca não deve ser retirado da dieta infantil sem uma avaliação médica rigorosa, e seu consumo deve ser preservado sempre que possível, dada sua relevância nutricional. 3. Leite Integral e Saúde Cardiometabólica: Revisão de Ensaios Clínicos Randomizados Fonte: Pokala et al., Nutrition Research, jun. 2024
    Título original: Whole milk dairy foods and cardiometabolic health: dairy fat and beyond
    Link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38669850
    DOI: 10.1016/j.nutres.2024.03.010 Principais achados:
  • A análise dos RCTs (ensaios clínicos randomizados) mostra que o consumo de leite e derivados, independentemente do teor de gordura ou fermentação, não aumenta o risco cardiometabólico.
  • Em muitos casos, o leite integral melhora marcadores metabólicos, como perfil lipídico, controle glicêmico e pressão arterial.
  • As diretrizes alimentares que recomendam evitar laticínios integrais devem ser reavaliadas à luz das evidências científicas atuais.
  • A matriz alimentar dos laticínios, especialmente integrais, modula positivamente a resposta fisiológica, o que não pode ser explicado apenas pela quantidade de gordura.
  • Conclusão: Leite e derivados não devem ser limitados com base apenas no teor de gordura, uma vez que o alimento como um todo pode contribuir para a promoção da saúde metabólica. Conclusão Geral: A ciência de 2024 reafirma o leite como um alimento funcional, seguro e adequado. Seja na infância, na vida adulta ou no envelhecimento, o leite de vaca continua sendo um alimento altamente relevante, com benefícios que vão da nutrição básica ao suporte clínico. As publicações mais recentes reforçam que o uso do leite não deve ser demonizado ou restringido indiscriminadamente, e sim avaliado com base na ciência atual, personalizada e de alta qualidade metodológica.
    Por: Redação

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