Publicações Científicas de 2024 que Apoiam o Consumo de Leite de Vaca
Reunimos três artigos científicos de 2024 que reforçam seu papel positivo na saúde pública e individual
Reunimos três artigos científicos de 2024 que reforçam seu papel positivo na saúde pública e individual O leite de vaca segue sendo um dos alimentos mais estudados da história da nutrição humana — e, à luz das pesquisas mais recentes, seu consumo permanece recomendado, inclusive no contexto de condições clínicas como intolerância à lactose, alergias alimentares e saúde cardiovascular. A seguir, reunimos três artigos científicos de 2024 que reforçam seu papel positivo na saúde pública e individual.
1. Nutrição de Precisão e o Papel do Leite de Vaca na Qualidade de Vida de Pessoas com Intolerância à Lactose Fonte: Pratelli et al., Nutrients, jan. 2024 Título original: Cow’s Milk: A Benefit for Human Health? Omics Tools and Precision Nutrition for Lactose Intolerance Management Link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38276558 DOI: 10.3390/nu16020320 window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Principais achados:
O leite de vaca é uma fonte valiosa de proteínas bioativas, como caseína, lactoalbumina e lactoglobulina, que beneficiam a saúde humana.
A intolerância à lactose não deve implicar na exclusão definitiva do leite da dieta. Muitas vezes, a intolerância decorre da baixa exposição ao leite e não de uma limitação genética irreversível.
Tecnologias “ômicas” (genômica, proteômica e metabolômica) possibilitam uma abordagem personalizada da nutrição, permitindo estratégias individualizadas para pessoas com intolerância à lactose.
A nutrição de precisão, aplicada ao leite, melhora não apenas os aspectos fisiológicos, mas também a saúde mental e emocional dos pacientes com restrições alimentares, prevenindo quadros de ansiedade ou exclusão social.
Conclusão: O estudo defende que o leite de vaca continua sendo um alimento funcional e estratégico dentro de uma abordagem nutricional moderna e individualizada. 2. Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) em Bebês: Nova Diretriz Europeia Adverte sobre o Sobrediagnóstico Fonte: Vandenplas et al., Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, fev. 2024 Título original: An ESPGHAN Position Paper on the Diagnosis, Management, and Prevention of Cow’s Milk Allergy Link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38374567 DOI: 10.1097/mpg.0000000000003897 Principais achados:
A APLV (alergia à proteína do leite de vaca) é real, mas substantivamente sobrediagnosticada, especialmente em lactentes alimentados com fórmula ou em aleitamento misto.
Sintomas comuns como alterações nas fezes ou pequenas quantidades de sangue não devem ser usados isoladamente como critério diagnóstico de APLV.
O sobrediagnóstico pode gerar restrições alimentares desnecessárias, atraso na introdução de alérgenos e desnutrição em fases críticas do desenvolvimento infantil.
A ESPGHAN orienta que a exclusão do leite de vaca só deve ser feita com diagnóstico clínico preciso, evitando modismos ou abordagens empíricas.
Conclusão: A recomendação é clara: o leite de vaca não deve ser retirado da dieta infantil sem uma avaliação médica rigorosa, e seu consumo deve ser preservado sempre que possível, dada sua relevância nutricional.
3. Leite Integral e Saúde Cardiometabólica: Revisão de Ensaios Clínicos Randomizados Fonte: Pokala et al., Nutrition Research, jun. 2024 Título original: Whole milk dairy foods and cardiometabolic health: dairy fat and beyond Link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38669850 DOI: 10.1016/j.nutres.2024.03.010 Principais achados:
A análise dos RCTs (ensaios clínicos randomizados) mostra que o consumo de leite e derivados, independentemente do teor de gordura ou fermentação, não aumenta o risco cardiometabólico.
Em muitos casos, o leite integral melhora marcadores metabólicos, como perfil lipídico, controle glicêmico e pressão arterial.
As diretrizes alimentares que recomendam evitar laticínios integrais devem ser reavaliadas à luz das evidências científicas atuais.
A matriz alimentar dos laticínios, especialmente integrais, modula positivamente a resposta fisiológica, o que não pode ser explicado apenas pela quantidade de gordura.
Conclusão: Leite e derivados não devem ser limitados com base apenas no teor de gordura, uma vez que o alimento como um todo pode contribuir para a promoção da saúde metabólica. Conclusão Geral: A ciência de 2024 reafirma o leite como um alimento funcional, seguro e adequado. Seja na infância, na vida adulta ou no envelhecimento, o leite de vaca continua sendo um alimento altamente relevante, com benefícios que vão da nutrição básica ao suporte clínico. As publicações mais recentes reforçam que o uso do leite não deve ser demonizado ou restringido indiscriminadamente, e sim avaliado com base na ciência atual, personalizada e de alta qualidade metodológica.
Por: Redação
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