Políticos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compararam a condenação do humorista Leo Lins, de 42 anos, a 8 anos e 3 meses de prisão em regime inicialmente fechado, com a decisão que concedeu habeas corpus ao MC Poze do Rodo, na 3ª feira (3.jun.2025). Lins foi condenado pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo por crimes ligados à discriminação e ao discurso de ódio.
O líder da Oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), destacou em seu perfil oficial: “MC Poze: múltiplas acusações por tráfico e apologia ao crime. Leo Lins: humorista condenado a 8 anos por contar piadas. Brasil, 2025”.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a sentença e disse que a considera uma inversão de prioridades no país. Nikolas afirmou em seu perfil oficial no X na terça-feira (3.jun.2025): “Brasil é o país que leva piada a sério e política na brincadeira”.
O deputado federal Mário Frias (PL-SP) ironizou a condenação do humorista, dizendo que “só no Brasil” seria possível ver um MC acusado de tráfico ser solto em 4 dias, enquanto um comediante é sentenciado a 8 anos de prisão “por piadas”.
A vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil) saiu em defesa do comediante. Ela criticou: “No Brasil, vale mais a pena ser traficante do que humorista”.
Vettorazzo argumentou que a Justiça brasileira inverte prioridades ao punir comediante por falas em shows, enquanto pessoas ligadas ao crime organizado seguem em liberdade.
MC Poze do Rodo, 26 anos, foi solto na 2ª feira (2.jun.2025), no Rio de Janeiro. O funkeiro ficou 4 dias preso sob suspeita de apologia ao crime. O caso está sob segredo de Justiça.