A Polícia Civil de São Paulo prendeu 7 pessoas na capital paulista nesta 3ª feira (9.dez.2025) ligadas a um grupo suspeito de furtar R$ 19,2 milhões de clientes de empresas de meios de pagamento. A ação ainda tenta cumprir 3 mandados de prisão temporária em Campinas e 12 de busca e apreensão em vários endereços. As ações integram a operação Azimut.
A investigação identificou que os criminosos utilizaram credenciais válidas de forma ilegal para acessar sistemas de uma empresa de gestão de recebíveis vinculada ao setor financeiro. O grupo desviou R$ 19,2 milhões, que foram direcionados para duas companhias diferentes.
Segundo informações do g1, entre os alvos da operação estão os proprietários de uma empresa que movimentou cerca de R$ 6,8 bilhões em 2 anos e profissionais ligados a um escritório de contabilidade. Uma das empresas beneficiadas recebeu R$ 7 milhões dos valores subtraídos.
Para realizar a ação, a Dcciber (Divisão de Crimes Cibernéticos) do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) mobilizou 32 policiais civis e 16 viaturas em São Paulo. Em Campinas, o Deic local participou com 8 policiais e 4 viaturas.
Os suspeitos respondem por furto, estelionato contra empresas que fornecem serviços como maquininhas de cartão e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, o escritório de contabilidade teve participação ativa no esquema, sendo responsável pela criação das empresas utilizadas pelo grupo para operacionalizar as fraudes e lavar o dinheiro obtido ilegalmente.
A operação desta 3ª feira (9.dez) é um desdobramento de ações anteriores da Polícia Civil. Em julho deste ano, 3 pessoas foram presas em conexão com o mesmo esquema criminoso. De acordo com os investigadores, elas eram “laranjas” dos verdadeiros proprietários das empresas beneficiadas pelas fraudes.





