Os ex-dirigentes e foram absolvidos definitivamente das acusações de corrupção na . A promotoria do caso informou, nesta quinta-feira (28/8), que o veredito foi tomado por falta de provas. O Ministério Público da Suíça decidiu não recorrer.

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1 de 3 Platini foi presidente da Uefa Ernesto Ruscio/Getty Images
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2 de 3 Blatter foi presidente da Fifa. Dennis Grombkowski/Getty Images
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3 de 3 Ex-dirigentes eram acusados de corrupção. Getty Images
Entenda o caso
Michel Platini foi presidente da Uefa entre 2007 e 2015, quando foi banido do futebol por oito anos após acusações de corrupção na Fifa;
Joseph Blatter esteve à frente da Fifa entre 1998 e 2015, quando renunciou ao cargo em meio a uma série de escândalos;
Platini, pupilo de Blatter, foi conselheiro do então presidente da Fifa entre 1998 e 2002;
Em janeiro de 2011, Platini teria cobrado uma dívida de 2 milhões de francos suíços;
A acusação considerou a dívida como uma “fatura falsa”;
Segundo Platini e Blatter, em um “acordo de cavalheiros”, ficou definido um salário anual de 1 milhão de francos suíços, sem testemunhas;
Eles alegam que as finanças da Fifa não permitiam o pagamento na época;
O caso se tornou público em 2015, após a renúncia de Blatter, deixando Platini fora da disputa pela presidência da Fifa.
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O processo em que Platini e Blatter foram acusados de corrupção na Fifa durou 10 anos. A promotoria alegava que os ex-dirigentes teriam “obtido ilegalmente, em prejuízo da Fifa, um pagamento de 2 milhões de francos suíços (US$ 2,5 milhões) em favor de Michel Platini”.
Antigo expoente do futebol francês e então presidente da Uefa, Platini era cotado como futuro substituto de Blatter na presidência da Fifa.
“Sei que era uma história para me impedir de ser presidente da FIFA”, disse Platini, em pronunciamento após a homologação da decisão.