“Neste cenário dramático, que inclui Israel e Palestina, o sofrimento cotidiano da população corre o risco de cair no esquecimento, especialmente em Gaza e em outros territórios, onde a ajuda humanitária se torna cada vez mais urgente”, afirmou o líder religioso. "Hoje, mais do que nunca, a humanidade clama e implora pela paz. É um grito que exige responsabilidade e razão, e não deve ser sufocado pelo clamor das armas e pelas palavras retóricas que incitam o conflito." Leão XIV lembrou que a guerra não resolve os problemas, pelo contrário, os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos, que levam gerações para cicatrizar. "Nenhuma vitória armada pode compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro roubado. Que a diplomacia silencie as armas. Que as nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos." Neste sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas e exigiu o fim do programa nuclear do Irã. Israel já havia feito outros ataques ao país, com a mesma exigência, mas a ação norte-americana elevou o nível de tensão para um novo patamar. Forças iranianas atacaram Israel neste domingo com mais de 40 mísseis. * É proibida a reprodução deste conteúdo. Relacionadas“Chegam notícias alarmantes do Oriente Médio, especialmente do Irã”, disse o papa.

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