Condenação
Países como França, Espanha, Rússia e China também condenaram os ataques. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse tratar-se de uma violação do direito internacional, que os soldados da paz devem ser protegidos por todas as partes do conflito e que o incidente é intolerável e não pode se repetir. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também disse que está pedindo a Israel para não atingir as forças de paz da ONU enquanto realiza operações contra o Hezbollah. O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, em um pronunciamento na TV, disse que mirar a missão da ONU é um crime que atinge toda a comunidade internacional. Ele também afirmou que eram todos civis os 22 mortos e 117 feridos no bombardeio israelense em Beirute nessa quinta-feira, que está sendo considerado o pior até agora. Em um vídeo divulgado nessa sexta-feira, supostamente gravado em território libanês no dia anterior, o chefe militar israelense, tenente-general Herzi Halevi, disse que não interromperia sua campanha até garantir o retorno dos moradores do norte de Israel. Já o oficial de relações com a mídia do Hezbollah, Mohammed Afif, afirmou que, para o grupo, a guerra está só no começo, que a prioridade é derrotar Israel militarmente, mas que estão abertos a quaisquer esforços para parar a agressão. *Com informações da agência Reuters Relacionadas
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