Você sabe identificar os sinais da carne estragada?Mesmo com o crescimento verificado, ainda há um mar azul de oportunidades, já que quase 80% das matrizes não são nem inseminadas. O panorama atual é de adoção da IATF em grandes fazendas, enquanto os pequenos e médios produtores ainda utilizam a monta natural para a multiplicação do plantel. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});A falta de infraestrutura adequada e o conhecimento técnico limitado em determinadas regiões restringem esse avanço. Contudo, entendemos que o principal obstáculo para a adesão às novas tecnologias — seja a IA, IATF e FIV, entre outras — é a carência de informações que possibilitem ao pequeno produtor compreender os ganhos financeiros decorrentes dessa modernização. Mesmo com desafios, alguns fatores contribuem para o contínuo crescimento da IATF nos próximos anos, como:
O impressionante salto da IATF no Brasil e sua contribuição para a produção de carne e leite
Desse total, 91,8% das inseminações foram feitas por meio da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
Desse total, 91,8% das inseminações foram feitas por meio da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em 2024, 20,4% das mais de 83 milhões de matrizes leiteiras e de corte no Brasil foram inseminadas, de acordo com o INDEX, relatório elaborado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (Cepea). Desse total, 91,8% das inseminações foram feitas por meio da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). E não poderia ser diferente. Essa biotécnica reprodutiva cresceu de maneira exponencial desde 2002 – quando representava apenas 1% das inseminações. Esse aumento gradativo e contínuo da adoção da IATF para reprodução na pecuária (corte e leite) é explicado por diversos benefícios agregados, como melhoria da eficiência reprodutiva dos rebanhos, expansão do melhoramento genético, avanços na eficiência da tecnologia, redução de custos e maior profissionalização da pecuária brasileira, bem como forte demanda do mercado por carne e leite e sustentabilidade. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
avanço de assistência técnica qualificada; integração com outras biotecnologias – como sexagem de sêmen e Fertilização In Vitro (FIV); inclusão da pecuária de precisão nas propriedades; uso de sensores para monitoramento reprodutivo; pressão por sustentabilidade e eficiência. A IATF por si só é uma biotecnologia extremamente vantajosa em termos econômicos para o incremento de produtividade de carne e leite e os números confirmam isso. Estudo da FMVZ/USP mostrou que a cada R$ 1,00 investido em IATF, o produtor recebe R$ 6,00 em rentabilidade. Isso porque, com as condições ideais para a expressão da genética, juntamente com o aumento da eficiência reprodutiva dos animais inseridos no plantel: a pecuária de corte pode aumentar em 20 quilos o peso do bezerro ao desmame, garantir mais 1 arroba de peso do desmame ao abate, aumentar em 8% o número de bezerros ao final da estação de monta. Nos bovinos leiteiros:
adicionam mais de 350 quilos de leite produzidos no ano, reduzem o intervalo entre partos, aumentam a quantidade de vacas produzindo leite na melhor fase da lactação (redução dos dias em leite – DEL). Esses ganhos proporcionam aumento da produtividade e rentabilidade nas fazendas, reduzindo os custos totais que, no processo de IATF, representam menos de R$ 100,00 por fêmea inseminada. Por fim, é importante que o pecuarista se proteja de momentos ruins do mercado e invista em IATF e genética para não apenas se manter na atividade, mas evoluir com ela. Só assim poderemos alavancar a pecuária brasileira e consolidá-la como a maior e mais sustentável do mundo, do ponto de vista econômico e ambiental. VEJA MAIS: Conheça o cavalo Crioulo, de pelagens encantadoras e uma alma gaúcha Chegou! Toyota Stout, irmã mais nova da Hilux, quer dominar mercado; Fotos ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Por: Redação





