Nova cepa de gripe aviária é identificada em gado leiteiro dos EUA
É a primeira vez que o genótipo D1.1 da gripe aviária é encontrado em vacas. Todos os casos anteriores eram relacionados ao genótipo B3.13
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) informou, na quarta-feira (5/2), que uma nova cepa de foi detectada em um gado leiteiro de Nevada.
É a primeira vez que o genótipo D1.1 é encontrado em vacas. A cepa foi detectada em amostras de leite coletadas como parte de um programa de vigilância lançado pelo governo em dezembro.
Todos os 957 casos anteriores de gripe aviária em rebanhos leiteiros, identificados em 16 estados norte-americanos desde março de 2024, foram causados por outra cepa, o genótipo B3.13, informou a agência.
“Esta é a primeira detecção deste genótipo de vírus em gado leiteiro. O D1.1 representa o genótipo predominante nas rotas de voo da América do Norte neste último outono e inverno e foi identificado em aves selvagens, mamíferos e transbordamentos em aves domésticas”, disse o USDA em comunicado.
O genótipo D1.1 é o mesmo relacionado à e a um caso de doença grave no Canadá. Um homem de Louisiana morreu em janeiro deste ano, após desenvolver sintomas respiratórios graves pouco depois de ter contato com pássaros selvagens e de quintal.
O vírus H5N1, até então mais comum em aves silvestres, de gado comercial.
trazem preocupações para as autoridades norte-americanas, pois rebanhos leiteiros infectados podem estar em risco devido à segunda cepa e isso pode agravar epidemias entre animais. O Departamento de Agricultura de Nevada informou que rebanhos de dois condados foram colocados em quarentena em 31 de janeiro.
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Gripe aviária no Brasil
No Brasil, o último caso de gripe aviária em aves silvestres foi identificado em junho de 2024, e o último foco em aves criadas para consumo próprio ocorreu em setembro de 2023, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O último caso em mamíferos foi notificado em novembro de 2023, em lobos-marinhos no Rio Grande do Sul. “Importante ressaltar que esses foram casos em animais de vida livre. O Brasil nunca detectou influenza aviária de alta patogenicidade em aves comerciais ou em bovinos”, aponta a pasta em nota enviada ao Metrópoles.
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Por: Metrópoles