Na Europa, reação da China aos EUA faz bolsas operarem no vermelho
Na abertura do pregão desta sexta-feira, quase todos os maiores mercados da Europa operavam em baixa, refletindo o temor dos investidores
A resposta do governo da ao presidente dos , Donald Trump, aumentando as tarifas comerciais sobre os produtos norte-americanos em resposta ao “tarifaço” da Casa Branca, preocupou os investidores europeus e derrubou os principais índices das bolsas de valores locais.
Na abertura do pregão desta sexta-feira (11/4), quase todos os maiores mercados da Europa operavam em baixa, refletindo o temor dos investidores em relação à escalada da guerra comercial global.
O que aconteceu
Por volta das 9h20 (pelo horário de Brasília), o índice , que reúne ações de 600 empresas europeias listadas em bolsas, registrava perdas de 0,33%, aos 485,69 pontos.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 recuava 0,45%, aos 7 mil pontos.
O índice DAX, em Frankfurt, operava em baixa de 1,38%, aos 20,2 mil pontos.
Na Bolsa de Milão, o FTSE MIB cedia 1,07%, 33,9 mil pontos.
Entre os principais mercados europeus, as exceções eram o FTSE 100, em Londres, que subia 0,45% (aos 7,9 mil pontos), e o Ibex 35, de Madri, que tinha leve alta de 0,03% (aos 12,3 mil pontos).
Nova resposta da China aos EUA
Nesta sexta-feira, os investidores repercutem a nova resposta de Pequim na disputa tarifária contra os EUA. A queda de braço entre as duas maiores economias do mundo parece não ter fim, o que assusta o mercado.
Em retaliação às tarifas que somam 145% impostas pele presidente dos EUA, Donald Trump, .
Este é o mais novo capítulo da disputa comercial entre Pequim e Washington, poucas horas depois de o presidente chinês, Xi Jinping, afirmar que “não há vencedores em uma guerra tarifária”.
Xi fez os comentários durante uma reunião com o primeiro-ministro espanhol, na qual convidou a (UE) a trabalhar com a China para resistir à “intimidação” dos EUA, parte de uma aparente campanha chinesa para fortalecer outros parceiros comerciais.
“A imposição sucessiva de tarifas excessivamente altas à China pelos EUA tornou-se nada mais do que um jogo de números, sem real significado econômico. Isso apenas expõe ainda mais a prática americana de usar tarifas como arma para intimidação e coerção, transformando-se em piada”, disse um porta-voz do Ministério do Comércio da China.
Queda das bolsas na Ásia
Após o anúncio de Pequim sobre as tarifas, .
O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, encerrou o pregão em queda de 2,96%, aos 33,5 mil pontos. Em Seul, na Coreia do Sul, o índice Kospi também fechou no vermelho, em leve baixa de 0,5%, aos 2,4 mil pontos.
Por outro lado, na Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng registrou variação positiva de 1,13%, aos 20,9 mil pontos. Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,45%, aos 3,2 mil pontos.
A maior alta do mercado asiático no último pregão da semana foi a da bolsa de Taiwan. O índice Taiex avançou 2,78%, aos 19,5 mil pontos.
Por: Metrópoles