• Sexta-feira, 22 de agosto de 2025

MP volta a pedir a prisão de Sidney Oliveira, da Ultrafarma

Advogado do empresário diz que ele tem até esta 6ª feira (22.ago) para pagar fiança de R$ 25 milhões.

O MP (Ministério Público) fez novo pedido de prisão na 5ª feira (21.ago.2025) para o empresário Sidney Oliveira, proprietário da rede de farmácias Ultrafarma. A decisão se deu pelo não pagamento da fiança de R$ 25 milhões determinada pela Justiça.

O juiz responsável pelo caso concedeu prazo de 5 dias para o depósito, e o valor foi fixado considerando “o altíssimo poder econômico dos requeridos, bem como a gravidade concreta e o provável prejuízo aos cofres públicos”. A defesa sustenta que o prazo vai até esta 6ª feira (22.ago).

Em 15 de agosto, o órgão havia considerado a detenção desnecessária para a continuidade das investigações. O empresário foi solto depois de o juiz revogar a prisão temporária. Antes, na 2ª feira (18.ago), Oliveira já havia entregado seu passaporte.

O dono da Ultrafarma e o diretor da Fast Shop, Mario Otavio Gomes, foram presos em 12 de agosto durante a operação Ícaro, que investiga fraudes fiscais e ressarcimentos indevidos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) envolvendo a Secretaria da Fazenda de São Paulo.

Gomes conseguiu um habeas corpus na 11ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) para suspender a obrigatoriedade do pagamento da fiança, que é do mesmo valor.

Segundo o MP, Oliveira é o principal articulador do esquema, que contava com a colaboração de um auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo.

O auditor teria usado uma empresa em nome da própria mãe para emitir notas fiscais frias, permitindo reembolsos milionários de impostos. A defesa de Oliveira nega qualquer ilegalidade.

Em nota, a Ultrafarma afirmou que está colaborando com as investigações e que “as informações veiculadas serão devidamente esclarecidas no decorrer do processo”.

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Por: Poder360

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