Movimentos sociais e entidades estudantis realizaram nesta 6ª feira (1º.ago.2025) atos contra a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. As manifestações foram organizadas para coincidir com a data inicialmente prevista para o início da vigência da sobretaxa.
Pela manhã, houve protestos em Brasília e São Paulo. Estão previstos atos em outras 7 capitais no período da tarde: Salvador, Recife, Manaus, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Florianópolis.
Assista (5min37s):
Em São Paulo, alguns manifestantes satirizaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi representado como um detento, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que apareceu agradecendo ao norte-americano pela tarifa.
Entre as entidades que participaram estão a CUT (Central Única dos Trabalhadores), outras centrais sindicais, a UNE (União Nacional dos Estudantes), a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), além dos movimentos Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular.
A mobilização nacional foi mantida pelos organizadores mesmo depois da alteração da data de implementação das tarifas, agora marcada para 7 de agosto.
Além da defesa da soberania nacional, os manifestantes incluíram outras pautas nos protestos, como: o fim da escala 6 X 1, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, a taxação dos super-ricos, a oposição à “pejotização” e o fim da guerra na Faixa de Gaza.