Os últimos movimentos de deixaram claro que a mobilização militar dos Estados Unidos na América Latina e Caribe tem um alvo principal: o contestado presidente da Venezuela,
O que está acontecendo?
Contestado internacionalmente, Nicolás Maduro é apontado como o chefe do cartel de Los Soles, grupo recentemente classificado pelos EUA como organização terrorista internacional.
A medida, que também atingiu outros grupos, abre brechas para os EUA justificarem operações militares em outros países.
Em meio à acusações contra o presidente da Venezuela, Trump ordenou uma mobilização militar na América Latina.
O objetivo, segundo Washington, é combater cartéis de droga que atuam na região.
Apesar das alegações, existe o temor de que o combate ao “narcoterrorismo” se torne uma agressão direta contra a Venezuela.
Há meses o líder venezuelano é grupo recentemente classificado como organização terrorista internacional por Washington.
A última decisão de Trump, divulgada no fim de semana, aumentou ainda mais a pressão contra a Venezuela de Maduro.
Tal medida sinalizou a possibilidade de operações contra o território venezuelano, por ar ou terra, já que o fechamento de espaços aéreos geralmente está ligado a contextos de conflitos militares.
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Mobilização bélica e operação Lança do Sul
Sob a bandeira do combate ao “narcoterrorismo”, os EUA iniciaram uma mobilização bélica na América Latina e Caribe em meados de agosto, quando uma frota de navios de guerra norte-americanos foi enviado para a região. Entre eles está o maior porta-aviões do mundo, o
A ofensiva ainda conta com o submarino nuclear USS Newport News, caças F-35 estacionados em Porto Rico e fuzileiros navais —

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1 de 4 Arte/Metrópoles
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3 de 4 Donald Trump Pete Marovich/Getty Images
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4 de 4 Maduro pede que os EUA deixem a Venezuela em paz Assessoria de Imprensa da República Bolivariana da Venezuela / Divulgação/Anadolu via Getty Images
Desde que o efetivo militar dos EUA foi alocado na área, próximo à região costeira da Venezuela, Sem apresentar provas, Washington alega que as embarcações possuíam ligações com o tráfico internacional de drogas, o que justificou os ataques.
Como forma de aumentar os esforços norte-americanos contra o “narcoterrorismo”, Trump também ordenou uma — mas que, até o momento, ainda não foi oficialmente colocada em prática.
Conversa e troca de acusações
Mesmo com a ofensiva norte-americana, sobre a crise na região mas não deu maiores detalhes sobre o teor das discussões.
Veja:
A mídia dos EUA, porém, apontou que o líder chavista teria recebido um ultimato do homólogo norte-americano: ao lado de familiares e de aliados do alto escalão do governo venezuelano, Maduro poderia fugir do país antes que medidas mais drásticas pudessem atingir a Venezuela.
Até o momento, Caracas não confirmou o contato entre os dois mandatários. O líder chavista, contudo, tem acusado Trump de usar a suposta guerra contra o tráfico para justificar uma interferência na Venezuela.