De acordo com a Polícia Civil, ele estava com o direito de dirigir suspenso, possivelmente por causa da apreensão da carteira dele em 2022 durante blitz da Lei Seca em Mantena, no norte de Minas, quando se recusou a fazer o teste do bafômetro.
A polícia afirmou que nesta tarde ele estava acompanhado de advogados e se apresentou na sede do 15º Departamento de Polícia Civil em Teófilo Otoni, onde permanece sendo ouvido pelo delegado responsável pela investigação.
O acidente envolveu ao menos um ônibus, um caminhão e um automóvel de passeio. A dinâmica dos fatos ainda está em investigação, mas, de acordo com a principal hipótese da Polícia Civil, um grande bloco de granito se soltou da carroceria do caminhão e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, gerando um incêndio.
"Segundo o levantamento das notas fiscais, é possível atestar, de maneira preliminar, que havia excesso de peso no transporte da pedra, indicativo que, se comprovado, pode incorrer em responsabilidade criminal do condutor da carreta", declarou a Polícia Civil mineira, em nota.
Segundo a Polícia, 41 corpos foram resgatados e levados ao IML de Belo Horizonte, onde está sendo feito o trabalho de identificação. Até o final da tarde desta segunda, 14 corpos tinham sido identificados pelo IML.
A empresa Emtram, proprietária do ônibus, afirmou que 45 pessoas estavam no veículo e 39 morreram. Dos 6 sobreviventes do ônibus, 3 recebera alta hospitalar e os demais seguiam hospitalizados até a tarde desta segunda.
A Polícia Civil e a empresa aguardam o fim dos trabalhos no IML para esclarecer o conflito no número de vítimas.
As três pessoas que estavam no veículo de passeio sofreram ferimentos leves. O motorista do caminhão estaria sozinho no seu veículo.
Os bombeiros foram acionados às 4h da madrugada de sábado e atuaram por mais de dez horas no local.
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