• Terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Morre militar baleada em tiroteio próxima à Casa Branca, diz Trump

Militar de 20 anos não resiste após tiroteio que feriu dois membros da Guarda Nacional a 500 metros da Casa Branca.

O presidente Donald Trump anunciou, nesta quinta-feira (27/11), que a militar Sarah Beckstrom, de 20 anos, baleada durante um, não resistiu aos ferimentos e morreu. “Sarah Beckstrom, da Virgínia Ocidental, uma das guardas de quem estamos falando, uma pessoa jovem, magnífica e muito respeitada, ela acaba de falecer. Ela não está mais entre nós”, disse Trump em seu primeiro pronunciamento ao vivo desde o tiroteio. Segundo Trump, Sarah havia acabado de iniciar o serviço quando foi alvo do ataque. O outro militar atingido, Andrew Wolfe, de 24 anos, permanece internado em estado crítico. Na declaração, o presidente classificou o ataque como “terrorista” e criticou duramente as políticas migratórias que teriam permitido a entrada do suspeito no país: , um homem afegão de 29 anos. Autoridades confirmaram que ele chegou aos EUA em setembro de 2021 por um programa que concedeu vistos a afegãos que trabalharam para o governo americano. Entretanto, Rahmanullah Lakanwal recebeu asilo em abril deste ano, já durante o governo Trump. Segundo a CIA, Lakanwal atuou ao lado de unidades militares apoiadas pela agência durante a guerra no Afeganistão. Leia também Tiroteio a 500m da Casa Branca Os dois soldados integravam o contingente da Guarda Nacional mobilizado em Washington desde agosto de 2025, medida ordenada por Trump sob o argumento de reforçar a segurança diante da suposta elevação da criminalidade. Os disparos ocorreram por volta das 14h30 (16h30 no horário de Brasília), no cruzamento da 17th Street com a I Street, área turística cercada por prédios do governo e localizada a cerca de . Segundo a procuradora dos EUA para Washington, D.C., Jeanine Pirro, o suspeito atirou duas vezes contra um dos guardas e, em seguida, voltou-se para o segundo. Outros militares presentes reagiram e atingiram o atirador. A procurada ainda afirmou que Lakanwal deve ser acusado de ao menos dois crimes: agressão com intenção de matar e porte de arma durante um crime violento. Com a morte da militar, as acusações podem ser elevadas para homicídio em primeiro grau. O diretor do FBI, Kash Patel, disse que o ataque está sendo investigado como ato terrorista. Mandados de busca foram cumpridos na residência do suspeito em Washington e em San Diego, Califórnia. Investigadores acreditam que Lakanwal agiu sozinho, mas ainda não há informações sobre sua motivação.
Por: Metrópoles

Artigos Relacionados: