A vereadora Michelly Alencar utilizou a tribuna da Câmara Municipal para tratar de um tema de grande relevância, especialmente para as mulheres: a obra da Casa da Mulher Brasileira, em Cuiabá. Durante sua fala, a parlamentar destacou que o projeto, lançado em 2021 pela gestão anterior, enfrentou diversos problemas desde o início. A licitação para execução e conclusão ocorreu em 2022, mas os prazos foram sucessivamente adiados.
“O último prazo oficial, inclusive divulgado na placa da obra, previa a entrega para dezembro de 2023. No entanto, a gestão passada encerrou seu mandato sem concluir o projeto”, afirmou.
Michelly relatou que esteve no local para acompanhar de perto o andamento dos trabalhos e ressaltou que, desta vez, a obra será finalmente entregue.
“Infelizmente, a parte estrutural foi executada com péssima qualidade, o que tem exigido inúmeros reparos. Paredes com infiltrações e outros problemas estão sendo corrigidos para que a população receba um equipamento digno. Essa obra, que já custou R$ 1,5 milhão, precisará de um investimento adicional, totalizando aproximadamente R$ 1,9 milhão”, explicou.
A vereadora lembrou que, ainda na gestão anterior, cobrou insistentemente a conclusão da obra.
“É triste ver como o dinheiro público foi tratado de forma tão leviana, com serviços de qualidade ridícula. Mas agora estamos trabalhando para reverter esse cenário”, criticou.
Michelly também destacou a atuação conjunta das secretarias municipais para garantir que a Casa da Mulher Brasileira seja entregue o quanto antes.
“Estive no local ao lado da secretária Radassa e da secretária Hélida, da Assistência Social, que estão empenhadas em uma força-tarefa para mudar o padrão de entrega de obras públicas em Cuiabá. Se não fosse a má qualidade do que foi feito no passado, o prédio já poderia ter sido entregue no início deste ano”, lamentou.
Apesar das dificuldades, a vereadora demonstrou otimismo com os avanços atuais.
“Fico triste ao ver o descaso do passado, mas feliz porque agora temos uma perspectiva real de entrega. Se Deus quiser, em outubro, as mulheres cuiabanas poderão contar com esse espaço tão importante para acolhimento e proteção”, concluiu.