• Quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Mercosul tem que ser nosso porto seguro, diz Motta em "Gilmarpalooza"

O presidente da Câmara afirma que o bloco econômico "emerge como um ator ainda mais crucial" para a América do Sul.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta 4ª feira (5.nov.2025) que o Mercosul deve ser o “porto seguro” do Brasil e da Argentina. A declaração foi feita durante o 1º Fórum de Buenos Aires, evento promovido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes na Argentina.

O Mercosul não é apenas um bloco comercial, é um projeto ambicioso de integração, cooperação e fortalecimento mútuo. No cenário internacional, cada vez mais imprevisível, o Mercosul deve ser nosso porto seguro e uma plataforma dinâmica para aumentar nossa competitividade e diversificar parcerias“, declarou o presidente da Casa. 

Em discurso no evento, Motta enfatizou a importância do Mercosul para o fortalecimento do Sul Global e ainda falou sobre as relações diplomáticas entre os países, que são Estados fundadores do bloco econômico, que surgiu em 1991.

É neste contexto que o Mercosul, esta grande obra de engenharia diplomática, da qual o Brasil e a Argentina são os artífices originais, emerge como um ator ainda mais crucial para o desenvolvimento da nossa região“, disse o congressista. 

Motta também declarou que até o dia 14 de novembro, a Câmara deve votar a proposta de lei enviada pelo executivo para combater as organizações criminosas. O Projeto de Lei Antifacção, que endurece as penas contra o crime organizado.

Essa é uma das apostas do governo federal para fortalecer a segurança pública. Motta disse que os deputados devem votar 2 projetos de lei que tratam da equiparação dos crimes das facções criminosas ao “terrorismo”.

“Na próxima semana, nós já vamos enfrentar essa agenda, porque a segurança pública do Brasil não pode mais parar”, declarou o presidente.

Hugo Motta citou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal) como um dos motivos para a falta de consenso na Casa Baixa.

“Temos o Supremo Tribunal Federal julgando o ex-presidente Bolsonaro, que é o maior líder da direita no Brasil. Então, isso interfere completamente no dia a dia da casa. Nós temos agora um arranjo internacional que não contávamos existir com as recentes decisões sobre tarifas e sanções”, disse.

Por: Poder360

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