Menino de 12 anos morre após inalar desodorante em desafio on-line
A criança foi levada ao hospital após ser encontrada, mas não recuperou a consciência e morreu no local
Um menino de 12 anos, identificado como Oliver Gorman, morreu após enquanto participava de um desafio chamado “Chroming”, segundo as autoridades que investigam o caso. Ele foi encontrado morto pela mãe em sua casa, em Hyde, Tameside, , na Iglaterra, no dia 5 de maio deste ano.
A criança foi levada ao hospital após ser encontrada, mas não recuperou a consciência e morreu.
Claire Gillespie, mãe de Oliver, contou às autoridades que eles haviam acabado de voltar de férias e que o jovem foi para o quarto por estar cansado. Cerca de uma hora depois, ela foi até o quarto do rapaz, mas ele não acordava.
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A mãe do adolescente tentou acordá-lo e percebeu que um frasco de desodorante havia caído da cama. Após a tragédia, foram encontrados vários e aerossóis espalhados pelo quarto.
Um inquérito realizado pelo Tribunal do Legista de South Manchester confirmou que Oliver morreu devido à
Bullying
Um dos policiais relatou que Oliver poderia estar sofrendo bullying, inclusive com xingamentos sobre sua aparência. O pai afirmou que as dificuldades escolares fizeram o filho se “fechar”.
Porém, a escola onde o menino estudava, Denton Community Academy, não encontrou nenhuma evidência das alegações. O diretor, Donald Cumming, afirmou que a instituição teria “sido capaz de agir imediatamente”, segundo o jornal The Sun.
“Chroming”
O inspetor-detetive Ian Parker informou que não foi possível acessar o celular da criança, mas alertou, durante o inquérito policial, sobre o desafio do “Chroming” nas redes sociais, no qual as pessoas inalavam aerossóis.
“Fui informado sobre isso no TikTok. Acredito que, por algum motivo, as pessoas demonstram essa prática e a transmitem nesse formato”, alegou Parker.
A família negou ter conhecimento sobre o desafio, afirmou não saber se o garoto usava TikTok e descartou a possibilidade de suicídio. O legista assistente, Andrew Bridgman, declarou que não havia evidências de que a criança inalasse aerossóis com a intenção de tirar a própria vida.
Por: Metrópoles





