Maduro manda recado aos EUA: “Não há como entrarem na Venezuela”

, condenou o envio de navios de guerra dos Estados Unidos para as costas litorâneas de seu país e assegurou que “não há como entrarem na Venezuela”. A declaração foi feita nessa quinta-feira (28/8), quando Maduro, com vestimenta militar frente às suas tropas, discursou que o país não irá ceder as pressões políticas e psicológicas pelos EUA. “Nem sanções, nem bloqueios, nem guerra psicológica, nem assédio. Não puderam, nem poderão não há como entrarem na Venezuela”, afirmou o chefe de Estado venezuelano em um evento oficial com militares. O pronunciamento marca uma nova etapa na tensão entre EUA e Venezuela. O governo de Donald Trump enviou navios de guerra para a região costeira venezuelana, justificando que precisam conter a ameaça de grupos de narcotraficantes sul-americanos. A movimentação naval . A suposta ligação de Maduro com o grupo, sem provas concretas, surge em meio a uma mudança nas políticas norte-americanas de combate ao tráfico internacional de drogas. Maduro também pontuou que conta com uma cooperação internacional para conter as ameaças de Trump. O governo venezuelano busca ajuda militar. “Hoje estamos mais preparados que ontem e temos mais apoio internacional do que nunca. Para cada ameaça, uma resposta”, continuou Maduro. Tensão aumenta Em meio a movimentação militar naval na região costeira da venezuela, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que Trump pretende usar “todo o poder” do país contra cartéis de drogas no continente. Porém, Leavitt, evitou confirmar o envio dos navios de guerra com 4 mil militares, mas sinalizou o interesse norte-americano de agir contra Maduro. “O presidente Trump tem sido muito claro e consistente. Ele está preparado para usar todos os elementos do poder americano para impedir que as drogas cheguem ao nosso país, e trazer os responsáveis à Justiça. O regime Maduro não é o governo legítimo da Venezuela. É um cartel de narcoterrorismo”, declarou.