Madri declara emergência nível 2 por causa de apagão. Entenda

A cidade de Madri, na , declarou emergência nível 2, na manhã desta segunda-feira (28/4), após várias localidades do país, de Portugal, França e Itália registrarem um “”. A medida faz parte do Plano Territorial de Emergência Municipal (Pemam) para coordenar ações em situações de crise, como desastres naturais ou falhas de infraestrutura. O Aeroporto de Barajas, em Madri, continua sem energia, e o . Todo o tráfego ferroviário na Espanha foi interrompido. Segundo o jornal espanhol El País, o Hospital La Paz, um dos maiores de Madri, precisou implementar um plano de economia de energia e desligou “luzes desnecessárias”, como, por exemplo, em corredores e escritórios, e suspendeu atividades programadas de atendimento não urgente até esta terça-feira (29/4). O Hospital La Paz é, atualmente, abastecido por cinco geradores a diesel e tem mais três na reserva. A autonomia máxima deles é de 12 horas. O hospital solicitou caminhões-tanque com mais combustível caso a falta de abastecimento continue. Dados da rede elétrica espanhola, a Red Eléctrica, mostram uma queda enorme em questão de segundos. Cidades inteiras, incluindo Sevilha, Barcelona e Pamplona, ​​também continuam afetadas. A empresa afirmou ter ativado os planos para restaurar o fornecimento, com “todos os recursos dedicados à solução” da . O reestabelecimento de energia pode levar e 6 horas a 10 horas. A extensão exata das interrupções e o número de pessoas afetadas ainda não claros. Apesar de ainda não se saber as causas do apagão, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial de Portugal, Manuel Castro Almeida afirmou que a falta de energia pode ter sido provocado por um . Comissão Europeia De acordo com o jornal britânico The Guardian, a informou estar em contato com as autoridades nacionais da Espanha e de Portugal sobre os grandes cortes de energia. Também está em contato com a Rede Europeia de Operadores de Sistemas de Transmissão de Eletricidade (Entso-E). “A Comissão está em contacto com as autoridades nacionais de Espanha e Portugal, bem como com a Reort-E, para compreender a causa subjacente e o impacto da situação. A Comissão continuará a monitorizar a situação e a garantir uma troca de informações fluida entre todas as partes relevantes. De acordo com a legislação da UE em vigor (código da rede de emergência e restabelecimento), existem protocolos em vigor para restabelecer o funcionamento do sistema.”