• Quinta-feira, 20 de março de 2025

Kind Leather revoluciona cadeia de produção do couro

Marca da JBS cria parâmetros para o setor e incentiva práticas responsáveis e focadas na economia circular.

A indústria do couro passa por uma transformação com o avanço do Kind Leather, marca desenvolvida pela JBS Couros que volta a atenção para o ciclo de vida inteiro do material. Criado há 7 anos, o Kind Leather adota princípios da economia circular para reduzir desperdícios e otimizar o uso de recursos naturais, equilibrando eficiência e responsabilidade ambiental.

Diferentemente do modelo tradicional, que prioriza volume e maximização da produção, o conceito desenvolvido pela JBS Couros propõe uma abordagem focada na qualidade e no melhor aproveitamento da matéria-prima. Isso significa repensar o processo produtivo para minimizar impactos ambientais e reforçar práticas mais sustentáveis, sem comprometer a rentabilidade da indústria.

O lançamento do Kind Leather foi um marco na nossa jornada para transformar a indústria do couro, trazendo mais rendimento para os nossos clientes, transparência no processo por meio da rastreabilidade e redução de impacto ambiental. Agora, com essa mudança de posicionamento, vamos além da nova identidade visual: estamos apostando em uma marca que propõe um diálogo leve e transparente com o consumidor e que traz cada vez mais soluções responsáveis para o nosso processo considerando, além da nossa indústria, também nossos stakeholders”, explicou Guilherme Motta, presidente da JBS Couros.

A ideia de Kind Leather surgiu como uma resposta à crescente demanda global por soluções sustentáveis no setor. Com a marca, a JBS Couros buscou não apenas inovar na fabricação do couro, mas também estabelecer um novo padrão em todas as etapas da cadeia produtiva, propondo soluções ambientais e sociais.

Nos modelos antigos de produção do couro, de um lado estava uma empresa de setores como vestuário, calçadista ou moveleiro. Cada uma delas pegava uma peça de couro, que era vendida em formato padrão, e cortava para o uso num produto específico –um sapato, uma jaqueta ou um assento de poltrona, por exemplo.

Esse modo de organização da cadeia, apesar de aparentemente fazer sentido, tinha um problema: produzia muitos resíduos, que eram desperdiçados. Para resolver essa questão, a JBS Couros desenvolveu um trabalho de engenharia para entregar aos clientes produtos mais próximos o possível da forma como serão utilizados. Um exemplo é a entrega ao comprador de uma pele com maior rendimento de corte, reduzindo desperdícios.

O Kind Leather quebra essa lógica puramente transacional em prol de uma preocupação com a forma como esse material é aproveitado”, diz Kim Sena, diretor de Sustentabilidade da JBS Couros. O resultado é um aumento médio de 9% no rendimento do couro por parte do cliente, segundo dados da marca.

Já para a JBS Couros, enviar ao cliente um produto com menos desperdício significa maior disponibilidade de matéria-prima para ser usada em outras empresas da JBS Novos Negócios, como a Genu-in, que produz 12.000 toneladas de colágeno e gelatina por ano, e a Orygina, que usa colágeno para fornecer produtos para a indústria farmacêutica, centros de pesquisa e outros mercados.

Leia mais no infográfico.

Esse modelo de produção impacta positivamente o meio ambiente. O Kind Leather pode, por exemplo, reduzir as emissões de carbono em mais de 15% na comparação com o couro em formato regular.

Desde a criação do conceito de Kind Leather, fomos nos aperfeiçoando para conseguir melhores formas de corte de couro para atender clientes de diversos setores”, disse Sena. Segundo ele, os resultados alcançados foram muito positivos. “Mas o Kind Leather é muito mais do que otimizar o corte de couro. É um canal para criação de soluções para toda a cadeia do couro”.

Nessa constante evolução, o Kind Leather foca em 3 novos eixos: pecuária sustentável, redução do impacto ambiental do couro e maximização da coprodução e aumento da utilização da área do couro. Atua também em 4 pilares estratégicos:

Um dos recentes desdobramentos é o programa SaveTan, que reduz o uso de água e de produtos químicos no processo de produção do couro. Esse programa reduz a pegada de carbono do curtimento dos couros em até 12%.

Outro projeto é o RTC (Responsible Tannery Chemistry), um protocolo para avaliar de forma técnica e padronizada os fornecedores da JBS Couros segundo 4 critérios de sustentabilidade: biodegradabilidade, substâncias restritas, presença de carbono biogênico e impacto ambiental geral.

Nosso objetivo é requalificar o setor, induzir os produtores a adotarem as práticas mais sustentáveis e mostrar que a indústria do couro pode ser uma líder nos desafios e oportunidades de materiais de baixo impacto”, afirmou Kim Sena.

Este conteúdo foi produzido e pago pela JBS.

Por: Poder360

Artigos Relacionados: