Jovem ignora sintomas comuns e descobre câncer colorretal avançado
Aos 24 anos, Paige Seifert compartilhou em suas redes sociais os sintomas comuns do câncer que ignorou e que não devem ser subestimados
Aos 24 anos, a engenheira americana Paige Seifert . Jovem, ativa, praticante de vários esportes e sem histórico relevante de doença grave, ela seguiu a vida acreditando que alguns sintomas que tinha faziam parte de uma rotina corrida ou de problemas digestivos passageiros.
Mais tarde, após perceber que os sinais se tornaram recorrentes a ponto de causar incômodo e atrapalhar sua vida, Paige decidiu procurar ajuda médica e recebeu a notícia de
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Os primeiros sinais
Paige conta em suas redes sociais que, por um longo período, conviveu com mudanças no funcionamento do intestino e desconfortos abdominais que pareciam banais. Em alguns momentos, percebeu presença de sangue nas fezes, mas associou o sinal a algo temporário, como hemorroidas ou irritação intestinal.
também foi encarada como consequência da alimentação ou do estresse diário. Outro sintoma que passou despercebido foi o cansaço extremo e persistente. Para alguém jovem, esse esgotamento foi facilmente atribuído à rotina intensa de trabalho e compromissos. Somente mais tarde, ela entendeu que a fadiga poderia estar relacionada a alterações internas mais graves, como anemia causada por sangramentos intestinais silenciosos.
O diagnóstico
O diagnóstico definitivo veio em meados de março de 2025, depois de uma e a parte final do delgado, usando um tubo flexível com câmera (colonoscópio) inserido pelo ânus para diagnosticar pólipos, câncer colorretal, inflamações e sangramentos.
Os médicos identificaram um tumor no cólon já em estágio 3, indicando que a doença havia ultrapassado a fase inicial. O tratamento exigiu cirurgia e quimioterapia, um processo longo e desgastante para alguém tão jovem.
Paige narra que um dos aspectos mais difíceis foi perceber que a idade funcionou quase como um fator de atraso, tanto na suspeita inicial quanto na investigação médica. O, o que pode levar pacientes jovens — e até profissionais de saúde — a minimizar sinais de alerta.
Como fazer a detecção precoce do câncer colorretal?
Segundo o Ministério da Saúde, a detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença.
Os principais sinais e sintomas sugestivos do câncer são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (seja com diarreia e/ou prisão de ventre), além de dor, cólica ou desconforto abdominal;
Também podem ser observados casos de fraqueza, indisposição e anemia.
Muitas pessoas com tumor colorretal acabam perdendo peso sem causa aparente e sentem uma sensação de inchaço abdominal como se tivessem fezes constantemente presas.
O que a experiência de Paige ensina
Ao compartilhar sua história pelo , Paige reforça que não existe idade “segura” para ignorar sinais persistentes do corpo. Sangramento nas fezes, dor abdominal contínua, mudanças duradouras no hábito intestinal, cansaço intenso sem explicação clara e perda de peso inexplicável são sintomas que merecem avaliação médica, independente da idade.
Ela costuma repetir que procurar ajuda não é exagero, mas prevenção. O câncer colorretal, quando identificado precocemente, tem altas chances de tratamento eficaz. , das crenças sociais e do medo de parecer alarmista.
A trajetória de Paige mostra como a combinação entre juventude e sintomas “comuns” pode ser perigosa. Depois do tratamento intenso, o tumor da jovem entrou em remissão, mas ainda inspira cuidados e acompanhamento constante.
Ela enfatiza para os seus seguidores que colocar a própria saúde em segundo plano, acreditando que Insistir em investigação quando algo não parece certo pode salvar vidas: “Persistência de sintomas não é normal e idade não é diagnóstico”, alerta.
Por: Metrópoles





