• Sábado, 13 de setembro de 2025

Jovem descobre meningite bacteriana após sentir dor de cabeça forte

Diagnosticada tardiamente com bactéria letal no cérebro, Eliana Shaw-Lothian ignorou sintomas por achar que tinha doença menos grave

A britânica Eliana Shaw-Lothian, acreditava estar lidando com uma indisposição comum quando começou a sentir dores de cabeça fortes e febre alta em 2023, poucos dias depois de ingressar na universidade. A jovem, natural do Reino Unido, só procurou atendimento médico depois que os sintomas se agravaram, sendo surpreendida com o que atinge as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Leia também Ao olhar para trás, Eliana lembra ter sentido os sinais clássicos da doença antes do diagnóstico: Por serem sintomas que também aparecem em condições menos graves, como viroses ou enxaquecas, ela julgou não se tratar de nada sério. A demora no reconhecimento, porém, quase custou a vida dela. O que é a meningite? A meningite é a inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença é endêmica no Brasil, o que significa que casos são esperados ao longo de todo o ano, com surtos e epidemias ocorrendo ocasionalmente. Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre a transmissão fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes. Os principais sintomas da meningite incluem febre alta, dor de cabeça intensa e rigidez na nuca, além de outros sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Em bebês, pode haver irritabilidade, dificuldade de alimentação e sonolência. Casos graves podem apresentar convulsões, confusão mental e manchas vermelhas na pele. Ao chegar ao hospital, Eliana foi submetida a exames de imagem e análise do líquor — procedimento feito por punção lombar para identificar a presença de bactérias no sistema nervoso central. O resultado confirmou a Eliana recebeu antibióticos potentes e foi internada em unidade de cuidados intensivos. , podendo levar à morte em poucas horas se não tratada a tempo. Mesmo quando o paciente sobrevive, há risco de sequelas neurológicas, como perda auditiva, dificuldades cognitivas e convulsões. Por isso, reconhecer os sinais de alerta é fundamental. Depois de completar o tratamento no hospital, Eliana voltou para casa e ficou algumas semanas em recuperação. Ela relata que teve alguns problemas de concentração, mas logo retomou a vida universitária. “Achei muito difícil não ‘voltar ao normal’ imediatamente. Depois de algumas semanas em casa me senti melhor mentalmente, mas meu corpo ainda estava se recuperando”, lembra. A história de Eliana ressalta a importância da, rigidez no pescoço e alterações no nível de consciência devem ser considerados sinais de emergência médica. Quanto mais rápido for iniciado o tratamento, maiores são as chances de recuperação sem complicações graves. Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

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