• Quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Isabelle Marciniak: saiba o que é Linfoma de Hodgkin que matou ginasta

O câncer no sistema linfático é mais comum entre os jovens e tem boa taxa de cura, se tratado no início

A ginasta brasileira morreu nesta quarta-feira (24/12), após enfrentar um linfoma de Hodgkin. Campeã brasileira da ginástica rítmica, ela se destacou ainda muito jovem no esporte e era vista como uma atleta dedicada, com um futuro promissor. Isabelle nasceu em Araucária -PR e acumulou títulos nacionais. Ela era reconhecida pela disciplina nos compromissos profissionais, especialmente nos treinos. De acordo com o obituário divulgado pela prefeitura de Curitiba, a ex-atleta morreu no Hospital Nossa Senhora das Graças: “Com muito pesar, a Federação Paranaense de Ginástica recebe a notícia do falecimento da ex-ginasta Isabelle Marciniak. Isabelle fez parte da história do Clube Agir, onde construiu conquistas importantes e brilhou em Campeonatos Paranaenses e Brasileiros. […] Que sua história, sua paixão pelo esporte e sua lembrança sigam vivas como inspiração para todos que acreditam na ginástica como ferramenta de formação humana e transformação.”, afirmou o texto. A notícia de morte de Isabelle Marciniak causou comoção no meio esportivo e trouxe à tona dúvidas sobre o linfoma de Hodgkin: um Esse sistema inclui os linfonodos (ínguas), o baço, o timo e a medula óssea. Leia também O que é o linfoma de Hodgkin Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), Elas são identificadas em exames feitos a partir da biópsia de um linfonodo alterado. O linfoma de Hodgkin representa cerca de 10% de todos os linfomas. Ele é mais comum em duas faixas etárias: entre 15 e 35 anos e após os 55. Apesar de ser um câncer, costuma responder bem ao tratamento, especialmente quando diagnosticado no início. Sintomas iniciais podem passar despercebidos O sinal mais comum da doença é o Muitas vezes, essas ínguas não doem, o que faz com que o problema seja ignorado. Outros sintomas incluem: Febre persistente Suor noturno intenso. Perda de peso sem explicação. Cansaço excessivo. Coceira no corpo. Como esses sinais podem ser confundidos com infecções ou estresse, o diagnóstico nem sempre é imediato. De acordo com o INCA, não existe uma causa única conhecida para o linfoma de Hodgkin. A doença surge a partir de alterações nos linfócitos, células de defesa do corpo. Fatores como histórico familiar, infecção pelo vírus Epstein-Barr e problemas no sistema imunológico podem aumentar o risco. A hematologista Maria Amorelli, do Centro Clínico do Órion Complex, explica que o câncer não é contagioso. Ainda não sabemos exatamente por que isso ocorre, especialmente em pessoas jovens”, afirma. O diagnóstico é feito com a biópsia do linfonodo e exames de imagem para avaliar a extensão da doença. A partir disso, os médicos definem o tratamento mais adequado. “O tratamento geralmente envolve quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. As chances de cura são altas, principalmente quando o diagnóstico é precoce”, destaca Maria Amorelli. Muitos pacientes conseguem retomar a rotina após o fim do tratamento, com acompanhamento médico. A morte de Isabelle Marciniak reforça e buscar avaliação médica. Embora seja um câncer com bom prognóstico na maioria dos casos, o linfoma de Hodgkin pode evoluir se não for tratado a tempo.
Por: Metrópoles

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