Irmão dos cantores Zezé Di Camargo e Luciano, Wellington Camargo se filiou ao PL (Partido Liberal) e será candidato a deputado federal por Sergipe nas eleições de 2026. As informações são do Metrópoles.
Wellington afirmou que deseja atuar no Congresso “desde criança” e que pretende concentrar sua atuação no combate à violência e na formulação de políticas públicas voltadas ao Nordeste.
“A minha intenção é tentar conter um pouco a violência desse país. Eu fui vítima da violência. O Brasil acompanhou. A gente precisa impedir que isso chegue aos nossos lares”, declarou. Em 1999, Wellington foi sequestrado e passou 96 dias em cativeiro. Durante o crime, teve parte da orelha cortada.
O irmão dos cantores sertanejos disse que sua pré-candidatura integra uma estratégia do PL, partido de Jair Bolsonaro, para ampliar a bancada do partido em Brasília. Segundo Wellington, o movimento busca fortalecer o palanque da legenda em Sergipe.
“Coloquei meu nome à disposição como parte de uma estratégia do PL para fortalecer o partido no Estado. O objetivo é ajudar a eleger o deputado Rodrigo Valadares ao Senado e o senador Flávio Bolsonaro à Presidência”, afirmou.
Zezé Di Camargo é critico de Lula. Também apoiou Bolsonaro em 2018 e em 2022.
Declarou em outubro de 2018 que Bolsonaro era o “melhor para o Brasil“. Quatro anos depois, ele esteve com outros cantores sertanejos em Brasília para manifestar o apoio à reeleição do ex-presidente. Eles almoçaram com o então chefe do Executivo no Palácio da Alvorada.
Assista ao vídeo do encontro de 2022 (1h9min):
Em entrevista de janeiro de 2023, já com Lula no poder, Zezé disse não ser “Lula nem Bolsonaro”.
“Não sou de esquerda nem de direita, mas acho que o Brasil tem que estar bem, independentemente de quem esteja no poder”, declarou.
Mais recentemente, o cantor disse que, em sua avaliação, o SBT estava se “prostituindo” por, no seu entendimento, estar se aproximando de Lula. O presidente e integrantes de seu governo foram ao lançamento do SBT News em 12 de dezembro. A emissora rebateu. O petista chamou a declaração de “cretinice”. A primeira-dama Janja se solidarizou com as filhas de Silvio Santos (1930-2024), que hoje administram o veículo.





