O Irã passa por uma onda de protestos contra a queda da cotação da moeda nacional, que chegou a um patamar de mínima histórica de 1,45 milhão de riais iranianos por US$ 1.
A desvalorização da moeda iraniana tem agravado a situação de deterioração do poder de compra no país, ao aumentar a pressão inflacionária sobre itens essenciais, como alimentos.
Em resposta, diversos comerciantes fecharam suas lojas. Manifestações são registradas na capital Teerã e em outras cidades, como Isfahan e Mashhad.
O presidente do Banco Central do Irã, Mohammad Reza Farzin, renunciou ao cargo na 2ª feira (29.dez.2025).
Por causa dos protestos, o governo do Irã afirmou nesta 3ª feira (30.dez) que buscará dialogar sobre as “reivindicações legítimas” da população.
Estima-se que as manifestações sejam as maiores desde 2022, quando o Irã viveu protestos desencadeados depois da morte de Mahsa Jina Amini, de 22 anos, sob custódia policial, por não usar corretamente a vestimenta local.
O Irã vive um momento econômico difícil pela reimposição de sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) por causa do seu programa nuclear. Entre as medidas está o embargo de armas.
Assista a vídeos dos protestos:





