Inflação nos EUA segue acima da meta, mas vem abaixo do esperado
O Índice de Preços ao Consumidor nos EUA (CPI, na sigla em inglês), que mede a inflação nos EUA, ficou em 2,7% em novembro, na base anual
A nos em novembro deste ano registrou desaceleração em relação ao mês anterior e veio abaixo das estimativas dos analistas do mercado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (18/12) pelo .
O que aconteceu
O Índice de Preços ao Consumidor nos EUA (CPI, na sigla em inglês), que mede a inflação no país, ficou em 2,7% em novembro, na base anual, ante 3% registrados no mês anterior.
Na comparação mensal, o índice foi de 0,2%, praticamente estável em relação ao mês anterior (0,3%).
Os resultados da inflação nos EUA vieram abaixo dos prognósticos do mercado. A média das estimativas era de 3,1% (anual) e 0,3% (mensal).
A meta de inflação nos EUA é de 2% ao ano. Embora não esteja nesse patamar, o índice vem se mantendo próximo de 3% desde julho de 2024.
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Núcleo de inflação
O núcleo da inflação nos EUA que exclui variações de preços de alimentos e energia, mais voláteis, foi de 2,6% em novembro, na base anual.
O resultado, que também ficou abaixo do esperado pelo mercado, mostrou desaceleração em relação ao mês anterior, quando o núcleo do PCE foi de 3%.
Dado é observado com atenção pelo Fed
O dado de inflação é considerado um dos mais importantes para a definição da taxa básica de juros pelo (Fed, o Banco Central norte-americano).
, acompanhando as projeções da maioria dos analistas do mercado. Agora, os juros estão no patamar entre 3,5% e 3,75% ao ano.
Foi a terceira redução consecutiva na taxa de juros pelo BC dos EUA. Na reunião anterior do Fed, em setembro, o corte também havia sido de 0,25 ponto percentual.
A votação não foi unânime. Stephen Miran, novo integrante do Fed, indicado por Donald Trump, votou por um corte maior, de 0,5 ponto percentual, enquanto Jeffrey R. Schmid e Austan D. Goolsbee votaram pela manutenção da taxa de juros.
O próximo encontro da autoridade monetária para definir a taxa de juros, o primeiro de 2026, está marcado para os dias 27 e 28 de janeiro.
A taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação. Quando a autoridade monetária mantém os juros elevados, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.
Por: Metrópoles





