Cerca de 80 cabeças de gado foram encontradas mortas em uma fazendaProximidade com reserva reforça reivindicação A fazenda invadida fica próxima a uma reserva dos Caingangues, etnia indígena com presença tradicional na região. A localização geográfica estratégica fortaleceu o argumento dos indígenas de que a área em questão faz parte de seus territórios ancestrais. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Diante do ocorrido, o proprietário registrou boletim de ocorrência e afirmou que irá acionar a Justiça com um pedido de reintegração de posse. O caso está sendo acompanhado de perto pelo Sindicato Rural de Getúlio Vargas, cujo presidente, Luiz Carlos da Silva, fez um apelo por tranquilidade: “ O momento é tenso, mas precisamos agir com serenidade. A emoção não pode se sobrepor à razão”. Indígenas invadem fazenda, colocam barreiras e criam preocupação no campo De acordo com a Brigada Militar, os indígenas invadem fazenda e também bloquearam estradas de chão que dão acesso à propriedade, dificultando o tráfego de veículos e a logística da produção rural local. O clima de apreensão se espalhou entre os moradores e produtores da comunidade de Ventarra, onde a fazenda está situada. Apesar das tensões, não houve confrontos ou atos de violência até o momento, e a polícia atua para garantir a segurança dos envolvidos. Imagens de drones estão sendo utilizadas para monitorar a quantidade de pessoas acampadas no local e avaliar a extensão da ocupação. Mediação e possível atuação da Justiça Federal As autoridades locais reforçaram que buscam uma solução pacífica e mediada, priorizando o diálogo entre as partes. Caso não haja acordo, a expectativa é que o caso seja encaminhado para a Justiça Federal, que é responsável por tratar de questões fundiárias envolvendo povos indígenas. O episódio reacende o debate sobre demarcações de terras indígenas e conflitos agrários no país, especialmente em regiões onde há sobreposição de áreas produtivas com territórios reivindicados por comunidades originárias. Organizações ligadas ao agronegócio e representantes indígenas divergem sobre os critérios e prazos desses processos. Clima de incerteza persiste Enquanto a situação segue sem desfecho, produtores locais permanecem em estado de alerta e buscam orientações jurídicas para se protegerem legalmente. A repercussão do caso também ganhou atenção nacional e deve mobilizar discussões políticas sobre a política indigenista e a segurança jurídica no campo.
Indígenas invadem fazenda e tensão por disputa de terra mobiliza autoridades
Propriedade em Erebango, próxima a reserva Caingangue, foi ocupada por grupo indígena; produtor foi abordado enquanto trabalhava no campo e retirado sob protesto de posse tradicional da terra
Propriedade em Erebango, próxima a reserva Caingangue, foi ocupada por grupo indígena; produtor foi abordado enquanto trabalhava no campo e retirado sob protesto de posse tradicional da terra Na tarde da segunda-feira (21), uma fazenda localizada no município de Erebango, no norte do Rio Grande do Sul, foi invadida por um grupo de indígenas, que reivindica o território como parte de suas terras tradicionais. A ocupação ocorreu de forma direta e sem confronto, mas acendeu um alerta entre autoridades e produtores rurais da região. Segundo relatos do produtor rural afetado, ele estava operando um trator na lavoura quando foi surpreendido pelos indígenas. Os ocupantes alegaram que a área pertence ao seu povo e exigiram que o agricultor se retirasse do local. Toda a ação foi filmada e os vídeos circularam nas redes sociais, em que um dos líderes indígenas declara: “ Aqui é nosso. Quem quiser recorrer à Justiça, pode fazer. Mas a terra é nossa”. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Por: Redação