• Terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Imagem viraliza ou mostrar bovino resistindo ao frio de -37 °C em Yellowstone; veja

Registro capturado pelo renomado fotógrafo de vida selvagem Tom Murphy, destacou a impressionante adaptação dos bisões ao inverno mais extremo em Yellowstone. bovino resistindo ao frio de -37 °C viralizou rapidamente

Registro capturado pelo renomado fotógrafo de vida selvagem Tom Murphy, destacou a impressionante adaptação dos bisões ao inverno mais extremo em Yellowstone. bovino resistindo ao frio de -37 °C viralizou rapidamente Uma fotografia capturada pelo renomado fotógrafo de vida selvagem Tom Murphy voltou a chamar atenção nas redes sociais ao mostrar um bisão americano totalmente coberto de gelo, resistindo a temperaturas que chegaram a –35°F (aproximadamente –37 °C) no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos. A cena, registrada em meio ao vapor dos gêiseres e à neblina densa do amanhecer, sintetiza a força e a capacidade de sobrevivência de uma das espécies mais emblemáticas da fauna norte-americana. Ao contrário do que a imagem pode sugerir, a fina camada de gelo sobre o animal não representa risco imediato à sua vida. A espécie possui uma pelagem extremamente espessa, capaz de atuar como um sistema natural de isolamento térmico. Essa cobertura permite que a umidade do ambiente congele na superfície do pelo sem que o frio penetre até a pele. É um mecanismo vital para suportar um dos invernos mais rigorosos do hemisfério norte.
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    Durante os meses gelados de Yellowstone, quando o termômetro despenca e a neve compacta encobre grande parte da vegetação, os bisões entram em um modo de sobrevivência baseado em três pilares essenciais: window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});
  • Pelagem de inverno mais densa e longa, que aumenta o isolamento e impede a perda de calor.
  • Metabolismo fortalecido, que permite ao animal gerar energia constante para manter a temperatura corporal.
  • Reservas de gordura acumuladas ao longo das estações mais quentes, fundamentais para atravessar períodos com oferta limitada de alimento.
  • Essas características permitem que o bisão permaneça praticamente imóvel sob o frio extremo, reduzindo a perda de energia enquanto enfrenta rajadas de vento congelante.
    Bisão em uma temperatura de -37°C em Yellowstone, registro do fotógrafo de vida selvagem Tom Murphy
    O registro viral também evidencia uma prática comum da espécie: buscar alimento sob a neve, utilizando movimentos repetitivos da cabeça para abrir caminho até a vegetação. Mesmo diante de condições adversas, os bisões mantêm esse comportamento instintivo, essencial para garantir nutrição ao longo da estação. Além disso, o contraste entre o vapor quente dos gêiseres e o ar congelante cria um ambiente singular — um dos fenômenos mais característicos de Yellowstone. É justamente essa combinação que potencializa a formação de gelo sobre os animais, criando cenas que impressionam pela dramaticidade e beleza natural. Os bisões são considerados um dos maiores símbolos da vida selvagem dos Estados Unidos, presentes no continente há milhares de anos e fundamentais para a dinâmica ecológica das pradarias. Ver um exemplar resistente e imóvel sob temperaturas tão severas reforça o significado dessa espécie como ícone de resiliência. A imagem registrada por Tom Murphy não apenas viralizou pela estética e impacto visual, mas também por revelar a íntima relação entre fauna e ambiente em um dos ecossistemas mais extremos e preservados do planeta. É um lembrete poderoso de como a natureza se molda, se adapta e persiste — mesmo quando testada em seus limites mais severos.
    Por: Redação

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