Hamas vai libertar refém vivo e diz que entregará 4 cadáveres a Israel
Desde que a trégua entre o Hamas e Israel entrou em vigor, as negociações devem incluir a troca entre reféns e prisioneiros palestinos
O anunciou nesta sexta-feira (14/3) que vai libertar o soldado israelense Edan Alexander (foto em destaque), que tem nacionalidade americana, e devolver os restos mortais de outros quatro israelenses com dupla nacionalidade.
Em um comunicado, o movimento diz que respondeu de maneira favoravel à proposta enviada pelos mediadores americanos, que inclui um pedido de Steve Witkoff, enviado de Donald Trump ao Oriente Médio, e do negociador Adam Boehler, que se reuniu com autoridades do movimento nos últimos dias.
O líder do Hamas, Taher al-Nanou, confirmou à AFP que “os cinco indivíduos que o movimento concordou em libertar, , são prisioneiros israelenses com cidadania americana”.
Uma , que entrou em vigor em 19 de janeiro após 15 meses de guerra no enclave, começou na terça-feira (11/3) no Catar. Steve Witkoff, enviado do presidente dos EUA, Donald Trump, para o Oriente Médio, foi enviado ao país para participar dos esforços de mediação.
O objetivo de Witkoff era negociar a libertação de alguns reféns, em troca da extensão da trégua durante o Ramadã e a Páscoa, até meados de abril.
Desde que a trégua entre o Hamas e Israel entrou em vigor, as mantidos por Israel. Mas “novos critérios foram aceitos” e incluem “um aumento no número de detidos palestinos a que serão soltos”, disse uma fonte próxima ao Hamas à AFP, sem fornecer mais detalhes.
Guerra psicológica
Israel acusou nesta sexta o Hamas de não ceder nas negociações sobre a trégua em Gaza, qualificando de “guerra psicológica” o anúncio do movimento islâmico palestino sobre a a libertação dos reféns.
“Embora Israel tenha aceitado a estrutura do acordo apresentada pelo enviado dos EUA, Steve Witkoff, o Hamas permanece firme e não se moveu um milímetro”, disse um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusando o Hamas de continuar a recorrer à “manipulação e guerra psicológica”.
Netanyahu convocará uma reunião de vários ministros no final do Shabat na noite de sábado “para receber um relatório detalhado da equipe de negociação e decidir sobre os próximos passos para a libertação dos reféns”, diz o texto do comunicado.
Uma nova rodada de negociações indiretas sobre o frágil cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor em 19 de janeiro após 15 meses de guerra, começou na terça-feira no Catar, onde Witkoff, enviado do presidente dos EUA, Donald Trump, para o Oriente Médio, foi enviado para participar dos esforços de mediação.
Por: Metrópoles