O Brasil registrou um caso de gripe K, um subclado da Influenza que . O caso, notificado no, indica que a doença foi identificada no estado do Pará.
Segundo a análise laboratorial, é da mesma linhagem que já circula na América do Norte, Europa e Ásia. Embora a análise técnica destaque que a maioria das infecções brasileiras do tipo H3 que está sendo registrada é anterior à dominância deste subclado no hemisfério norte, o aparecimento é preocupante.
Conhecida como gripe K, a forma da doença tem alcançado uma alta transmissão em outros países, o que levou a uma explosão de casos semanas antes do que costuma ser o pico dos casos de gripe na Europa, em meados de janeiro.
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Alerta global da gripe K
A gripe é uma infecção respiratória sazonal presente em todos os países. O vírus Influenza apresenta ampla diversidade genética, fator que dificulta o controle global. Desde agosto, autoridades internacionais observam predomínio crescente do subtipo K na Europa e na Ásia. A expansão recente preocupa a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na última semana, lideranças de saúde pública pediram que a população volte a usar máscaras no Reino Unido.
apontou o Brasil entre os países das Américas com maior proporção de casos de Influenza A H3N2, superando os 30% de resultados positivos entre pessoas com sintomas gripais. Ainda assim, a gripe K ainda não havia sido registrada no país até então.
A agência internacional avalia que variações da hemaglutinina, proteína presente na superfície do vírus, ampliaram a capacidade de infecção observada nos últimos meses, mas tranquiliza alegando que não se trata de uma super gripe. “Não há mudanças no nível de gravidade clínica em casos da doença”, informou a OMS.
Sintomas e grupos mais vulneráveis
Os sintomas associados à gripe K seguem padrão conhecido das infecções por Influenza. Pessoas infectadas apresentam febre, tosse, dor no corpo, mal-estar, dor de garganta e dor de cabeça. Em alguns casos surgem sintomas digestivos. A semelhança clínica dificulta a distinção entre subtipos sem exames laboratoriais.
A manifestação clínica não difere de outras gripes, porém o volume elevado de infecções amplia o risco de casos graves em grupos vulneráveis. Idosos, pessoas com doenças crônicas, gestantes e outras populações sensíveis concentram maior chance de complicações.

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